Friday, March 03, 2006

A PISTA BÚLGARA

A pista búlgara, sustentada numa fotografia tirada em 1981, na Praça de São Pedro, de um operacional búlgaro, ao serviço do da URSS, levou a que a comissão Mitrokhin, composta por parlamentares italianos, concluísse que o terrorista turco ALI AGCA estava ao serviço da ex URSS, recebendo ordens directas de Bejnev, líder da mesma na época.
A conclusão foi sustentada nesta prova, e noutras, juntamente com o conhecido descontentamento de Moscovo sobre a actuação do Papa poláco, em apoio ao movimento sindical "solidariedade", na Polónia, que contestava o domínio Russo e que a URSS temia que se pudesse alastrar a outros países do Pacto de Varsóvia, enfraquecendo a posição Russa em relação à Europa e aos EUA.
Sobre a investigação o Jornal Italiano Corriere de la Sera diz o seguinte:
"I lavori della commissione Mitrokhin si chiudono così, con l’arrivo di nuovi elementi a sostegno della pista bulgara. «In realtà sovietica» sottolinea il presidente della commissione Paolo Guzzanti puntando il dito contro Mosca e il suo servizio segreto militare: il Gru. «Il giudice Brugiere, massimo esperto europe di terrorismo, - racconta il senatore azzurro -mi ha rivelato di avere certezze obiettive sul fatto che il Gru ricevette ordine direttamente dal Politburo e da Breznev di eliminare il Papa». La commissione era nata per indagare sulle omissioni che accompagnarono l’arrivo in Italia della lista di spie italiane al soldo del Kgb, fornita dal capo dell’archivio della Lubianka, Vassiliev Mitrokhin, alla Gran Bretagna che lo aveva accolto a braccia aperte nel ’92 nella sua fuga in Occidente."
Os deputados italianos recusaram a ideia, defendida por alguns políticos, de que não se deviam revelar os resultados, em face do envolvimento de outros países, afirmando a sua independência e invocando ainda a obstrução de Putin à investigação, ao recusar o acesso a arquivos russos.

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