Saturday, September 23, 2006

[TEATRO EM SEIA] - Divulgação

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Este Sábado, dia 23 de Setembro, pelas 21:30 Horas

No Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura de Seia

‘Auto da Burla do Amor’, pelo Teatro Assombrado

Um auto que é o amor com a burla em volta. Uma comédia polvilhada de música cujo estilo atravessa séculos e remata hoje.

Esta história tão cómica quanto trágica resume o caminho lascivo e sinuoso de dois personagens na busca da felicidade material de um e espiritual do outro.

William Shakespeare baseou-se nesta peça quando escreveu “Romeu e Julieta”.

Texto:Filipe Joel e Mário da Costa
Encenação e arranjo dramatúrgico: Filipe Joel
TEATRO ASSOMBRADO
É uma jovem companhia de teatro que aspira a assombrar o país. Cria os próprios textos, as suas músicas, o seu teatro, e ainda, o seu cinema. Bebe a criatividade na concha das mãos da sombra, daquilo que é sombrio.
Info: Casa Municipal da Cultura

Thursday, September 21, 2006

[GRAÇAS AO BENFICA E A LUÍS FILIPE VIEIRA]

Ao contrário de muitos que falam, falam, falam, mas não dizem nada, o Benfica fala e diz.
O Presidente do clube disse que a questão do Apito Dourado não havia de morrer, como parece que morrerá nos tribunais comuns, e actuou em conformidade.
Desde há vários anos que vejo dirigentes de clubes e comentadores a dizerem que sabem muito, sabem muito, que se falassem acontecia isto e aquilo e na verdade nunca falam, encolhem-se, receiam.Este homem que tem a 4ª classe e que é olhado com desdém pelos doutores do estádio ali ao lado, em vez de pedir que se repitam jogos, denuncia os casos, apresenta dossiers e exige que se levem os casos até às últimas consequências, porque quem não deve não teme.
Passado este tempo todo e todo o berreiro que por aí se faz, foi preciso que Luís Filipe Vieira, sem medo e sem problemas, fizesse uma queixa na liga para que a justiça desportiva começasse a fazer alguma coisa.
Agora, obviamente, vai ocorrer o costumeiro processo de abafamento da questão, até ela cair no esquecimento.
Por isso, diria eu, mandem o caso também para a FIFA, porque se assim for eles terão que pôr os pés ao caminho, caso contrário a FIFA será implacável.

Thursday, September 14, 2006

[INCOMPETÊNCIA POLÍTICA E CORRUPÇÃO DESPORTIVA]

A notícia de hoje sobre o processo apito dourado é mais um episódio rocambolesco da miserável forma como os governantes e dirigentes desportivos encaram as funções quer exercem.
O parecer que Gomes Canotilho, constitucionalista e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, vem dizer que o processo apito dourado é inconstitucional porque a lei de autorização não permitia que o governo legislasse sobre a corrupção não abrangia a corrupção desportiva.
Trocando por miúdos: há matérias de competência absoluta da Assembleia da República e matérias de competência relativa
Nas matéria de competência absoluta só a AR pode legislar.
Nas de competência relativa pode conceder autorização ao Governo para legislar sobre determinados assuntos e matérias especificamente previstas nessa autorização. Sempre que o governo excede essa autorização e legisla sobre matérias que a autorização não inclui, essa legislação é inconstitucional.
Este é o argumento do parecer de Gomes Canotilho, num parecer dado ao advogado de um dos arguidos do processo apito dourado.
Ora, se este jurista, meu antigo professor, tiver razão (não digo desde já que a tenha, sem querer dizer que a não possa ter) o processo virá todo por agua abaixo.
Se isto vier a contecer a responsabilidade é da incompetência de quem, no governo de então, tomou as rédeas deste assunto fazendo o que não podia.
Contudo, mesmo que isso aconteça, esse facto não apaga a “fruta” e os“brindes”, as visitas e os telefonemas que foram feitos para viciar jogos.
Será uma questão formal e não uma questão de factos que decidirá a o processo.
Contudo, os factos continuam lá, a investigação da PJ também, o tráfico de influências também.
Assim, mesmo que penalmente estas condutas não sejam punidas, elas são absolutamente proibidas pela legislação desportiva.
Quando uma empresa despede um trabalhador, nem sempre as suas condutas são penalmente puníveis, não deixando a empresar de o poder sancionar.
Aqui sucede o mesmo, ou seja, mesmo que penalmente estes dirigentes não possam ser punidos, podem bem ser irradiados do futebol, os clubes que dirigem podem ser despromovidos, os campeonatos que ganharam à custa da “fruta” pode ser retirado do palmarés e dado a quem ficou em segundo lugar, como aconteceu com o Inter em Itália.
Aqui nasce a segunda grande corrupção depois do apito dourado.
Enquanto em Itália, em 3 meses, a justiça desportiva despromoveu o colosso Juventus e puniu o Milan, Lazio e Forentina, irradiando dirigentes desportivos, em Portugal, dois anos depois, ainda não foi levantado um único processo a pessoas e/ou clubes para serem sancionados.
Exemplo: O processo arquivado contra Pinto da Costa onde fica claro que este recebeu um arbitro 2 dias antes de um jogo seu, apesar de não ir avante nos tribunais, não deixa de configurar violação das regras desportivas, tendo que ser punido. Ele como os outros.
Agora, pelos vistos, se a inconstitucionalidade for avante, o processo nos tribunais vai morrer, sendo que na federação e na liga já está morto e enterrado.
A incompetência política e corrupção desportiva de mãos dadas em mais uma cena que deixa a mais miserável imagem do nosso país perante o mundo.

Wednesday, September 13, 2006

[DIVIDIR PARA REINAR OU AS TÁCTICAS DAS DITADURAS NA NOSSA DEMOCRACIA]

A ministra da educação é verdadeiramente perversa na forma como estabelece as suas relações negociais com os sindicatos dos professores.
Antes de me embrenhar no assunto digo, desde já, que abomino os sindicatos dos professores, melhor dizendo, os seus representantes, que há mais de vinte anos vivem, sem leccionar, desta vidinha de sindicalista cheia de direitos e quase sem deveres.
Feito o ponto prévio, continuo a achar perversa a forma como a Ministra da Educação entabula negociações com os professores.
Lança, durante meses, de forma cíclica e milimetricamente preparada, ataques fortíssimos aos professores, à sua capacidade, dignidade profissional pondo em causa a sua competência, responsabilizando-os por tudo o que de mal há na educação, desde o absentismo aos resultados miseráveis do português e da matemática.
Estabeleceu um regime de estado de espírito no fundo do poço para todos os professores, estado este fácil de constatar cada vez que falo com algum deles e se aborda a temática.
Depois do enxovalho, procurando baixar a sua auto-estima o máximo possível e efectivamente conseguindo, procurando denegrir a sua imagem junto da população em geral e dos pais em particular, atira-lhes com o doce.
O aumento dos salários para os mais novos que, coitados, trabalham tantas vezes longe de casa, trabalham muito e ganham pouco.
O doce que procura calar os professores que há muito anseiam por esta benesse.
Na verdade a proposta é uma verdadeira tactica de guerrilha, táctica essa que procura criar divisionismos nos adversários, conseguindo assim vencê-los de forma mais fácil.
Os professores novos são a maioria, professores esse que um dia também vão ser considerados os mais velhos. Os que são "os mais velhos" agora são a minoria.
Quanto a estes fez-se um ataque frontal à sua carreira, ataque este que ainda não afecta directamente os mais novos porque ainda estão longe de chegar a esses problemas e têm que se preocupar com os actuais. Quanto aos mais novos “adoçasse-lhes o bico” com o bombom do aumento do salário que tanto jeito lhes dá com as monstruosas despesas que suportam sustentando muitas vezes duas e três casas (no caso de um casal de professores em que ambos foram colocados fora do local de residência).
Com esta atitude mina os professores, divide-os, coloca-os uns contra os outros, dilui o poder dos sindicados, dilui a capacidade grevista dos professores.
As medidas até podem ser boas, mas os métodos são do mais anti democrático que eu já vi em toda a minha vida.

Tuesday, September 12, 2006

[SÓ NÃO É RIDÍCULO PORQUE É MUITO PERIGOSO]

As teses de conspiração do 11 de Setembro de 2001 só não são ridículas porque são extremamente perigosas.
Só quem odiar os EUA, mesmo sem ter motivo para isso, ou odiar a Administração Bush, pode acreditar nas versões fabricadas como as de loose change vendidas por grupos políticos anti Bush e por grupos árabes que procuram descredibilizar a administração Bush.
Olhar para loose change com o olhar preconceituoso de quem detesta a administração Bush é a melhor forma de assimilar as loucuras que ali são ditas e que não têm qualquer base factual, científica e documental, aceitando-as sem as questionar.
Loose change faz lembrar aqueles documentários sobre o Roswell, dos extraterrestres escondidos no deserto americano, ou do tipo daqueles que ainda hoje afirmam que o homem nunca esteve na lua e que tudo o que foi visto foi uma grande montagem cinematográfica para enganar o planeta inteiro, produzida nos famosos estúdios de Hollywood.
Estas reacções a estes acontecimentos, marcantes sem dúvida, são reacções de quem não tolera o poder que os EUA têm no mundo conquistado por direito próprio e que, naturalmente, um dia mais tarde, será substituído por outro.
Em todo o mundo, desde a mais basilar organização animal irracional (a estrutura societária das formigas e das abelhas impõe a existência de uns que são superiores e outros inferiores, havendo grupos dominantes que, de tempos a tempos são substituídos por outros), às mais básicas sociedades nos dias de hoje (sociedade de índios no Brasil e tribos em Africa onde há dominadores no grupo e dominados) e até às mais complexas sociedades em que vivemos (em que quem ganha eleições domina quem as perde, seja nos parlamentos, nas políticas a adoptar, etc), há sempre quem domina e que é dominado. Esta é a forma de organização natural desde os animais irracionais aos racionais.
Historicamente, nas organizações racionais, sempre assim foi, como se comprova com o Império Romano, com as cruzadas de evangelização, com as colonizações onde Portugal teve um papel dominador muito activo, com as invasões soviéticas e o pacto de Varsóvia, com a tentativa Hitleriana de dominar a eurásia, com a hegemonia americana actual, assim como com a futura liderança mundial da China que está a pagar aos seus habitantes para se espalharem por todos o mundo (já há um chinês em casa esquina) a fim de ter neles os pontas de lança, os mensageiros, os olheiros, os espiões se quiseram da China em todo o mundo, garantindo informação preciosa, pois quem tem informação tem poder.
São hipócritas todos os que criticam os americanos por fazerem aquilo que outros, Portugal incluído, fizeram noutros tempos.
A história mundial mostra que a dominação do mundo, ou de zonas deles, é feita por ciclos, sendo alterada de tempos a tempos.
Prefiro mil vezes um mundo dominado pelos EUA do que se tivesse passado a ser dominado pela Ex URSS, caso esta tivesse ganho a guerra-fria.
Querer combater esta hegemonia americana com filmes de contra informação barata, patrocinados por árabes, com vista a destruir um regime em mais um acto que mais não é do que uma extensão dos ataques terroristas, é patrocinar o terrorismo, concordar com ele, é dar-lhe alento.
A guerra contra o terrorismo é também uma guerra de informação e contra informação. Ela não se joga só no Iraque, no Afeganistão, em Atocha ou no metro de Londres, ganha-se ou perde-se na informação que se consegue passar.
Aceitar loose change de forma cega, só porque ele diminui os americanos, só porque os denigre, os diaboliza, é garantir que a contra-informação terrorista está a atingir os seus fins.
Eu jamais aceitarei que as vítimas passem a ser os assassinos, pelo que não embarcarei nesta aberração da conspiração que tanto atrai as pessoas nos dias de hoje.

[2 AMORES]


"Uma comédia hilariante e com muito amor, marca o regresso da dupla José Pedro Gomes e António Feio ao palco do Teatro Villaret.
João, um taxista de Lisboa, tinha uma vida perfeita. Era feliz no seu casamento com Maria e, ao mesmo tempo, muito feliz no seu casamento com Ana.
Tudo lhe corria bem até ao dia em que, envolvido num assalto, heroicamente salva uma velhinha e a confusão se instala. É capa de jornal, trava conhecimento com 2 inspectores de polícia e, como se não bastasse, os seus dois vizinhos de cima de cada uma das suas casas, Simão e Beto, em vez de o ajudarem, ainda complicam mais o seu triângulo amoroso aparentemente perfeito.
Encenação António Feio Autor Ray Cooney Tradução Ana Sampaio Cenário Eric da Costa Desenho de Luz Manuel Antunes Figurinos Bárbara Gonzalez Feio Assist. Encenação Sónia Aragão
Interpretação António Feio, António Machado, Claudia Cadima, João Didelet, Joaquim Guerreiro, José Pedro Gomes, Maria Henrique, Martinho Silva"

"Onde
Teatro Villaret
Quando
a partir 19 Setembro /3ª a Sábado às 21h30 Domingos às 16h30
Quanto
A partir de 18"
Veja tudo em uau.pt
dois dos melhores cómicos nacionais que fazem rir e chorar por mais. Mais um espetáculo de qualidade com a marca inconfundível de Zé Pedro Gomes e António Feio.
A não perder

Monday, September 11, 2006

[UM MINUTO DE SILÊNCIO]

É o que todos devemos dar em memória de todos os que foram barbaramente assassinados por grupos terroristas, grupos esses que hoje em dia, sob a capa de uma teoria da conspiração, são de alguma forma desculpados pela esquerda no mundo, incluindo a radical bacoca que há em Portugal.

Thursday, September 07, 2006

[PCP AMIGO DE TERRORISTAS]

Isto de ter razão antes do tempo acaba em situações como esta. Eu, já de há muito, que considero o PCP português um dos mais retrógrados e antidemocráticos partidos legalizados do ocidente, que sob a capa da pretensa defesa dos direitos dos trabalhadores, esconda a voragem pela guerrilha, pelos atentados terroristas, pela forma de fazer politica pelo sangue e não pela razão. Vontade essa encapotada, sob pena de exclusão do circulo democrático.
Esta convicção, expressei-a no post que escrevi aqui, ontem, onde acusava o PCP e o bloco, entre outros, de apoiarem os Hezzbollah, um grupo terrorista.Qual não é o meu espanto quando vejo hoje nos blogs e depois nos jornais, a denúncia de que o PCP havia convidado as FARC para a festa do Avante.
As FARC são um grupo que a União Europeia considera terrorista, e que actua, na Colômbia, por intermédio de raptos, extorsão, terror, para se financiar e para tingir os seus objectivos.
Este mesmo grupo foi aceite, de pleno direito, como um igual, na festa do Avante, onde propagandeou os seus ideais.
Este comportamento repugnante só me faz ter mais razão.
O PCP pouco diferente é dos grupos nacionalista que há bem pouco tempo criaram polémica em Portugal, com notícias dos seus desenvolvimento e crescimento junto da juventude portuguesa.
Os princípios são os mesmos, apenas em extremos opostos que, nestes momentos, se tocam de uma forma tão profunda.
Vejam aqui a actualização da polémica na blogosfera

[Dia Mundial da Música na Casa da Cultura]

"A Câmara Municipal de Seia vai assinalar o Dia Mundial da Musica no próximo dia 30 de Setembro, à noite, com um concerto com a Filarmonia das Beiras no Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura.
O programa do concerto contempla a celebração dos 100 anos de dois dos maiores compositores portugueses: Fernando Lopes-Graça e Armando José Fernandes. Será ainda interpretada a música de Béla Bartók.
Para uma Criança que vai Nascer, de Lopes-Graça, foi composta em 1961, inspirada nas canções de embalar tradicionais portuguesas.
A Suite para Orquestra de Cordas, de Armando José Fernandes, foi escrita em 1950. Nela o compositor deixa transparecer a sua paixão pela obra do contemporâneo Stravinsky e pela escola impressionista francesa.
Finalmente o Divertimento para Orquestra de Cordas, de Bartók, data de 1939. Um ano antes da Hungria ser invadida, pelo exército nazi. Bartók teve que exilar-se nos Estados Unidos.
O maestro Pedro Neves irá dirigir, pela primeira vez, a Orquestra Filarmonia das Beiras."
Info recebida por e-mail

Wednesday, September 06, 2006

[ISRAEL VS HEZZBOLLAH]

Passado que estão os momentos mais intensos da guerra, agora que, parece, o cessar-fogo será cumprido, posso falar, com alguma distância do que se passou naquela zona do globo, fazendo um percurso histórico-factual que levou a estes acontecimentos.
Facto 1 – Em 1982 Israel invade o Líbano, com a satisfação dos Libaneses, libertando o sul do Líbano do jugo dos cerca de 10.000 homens da OLP, liderada por Arafat.
Facto 2 – Os Israelitas, naquela altura e por estranho que pareça, desconheciam por completo os hábitos religiosos do seus vizinhos e, em pouco tempo, passaram de queridos e odiados, uma vez que entraram no Líbano como entra um elefante numa loja de cristais.
Facto 3 – Desde essa altura que os Libaneses do Sul odeiam Israel, particularmente desde o dia em que uma coluna do exército israelita forçou passagem por uma multidão que fazia o culto a uma pessoa muito respeitada na história da sua religião (xiitas), causando o caos.
Facto 4 – Israel manteve as suas tropas no sul do Líbano até 2000, altura em que, com o patrocínio da ONU se retirou, sendo substituída por uma força de interposição que deveria impedir o rearmamento do Hezzbollah.
Facto 5 – Apesar de Israel haver saído do sul do Líbano, o controlo dessa zona, politicamente falando, não passou para o governo central, ficou nas mãos do Hezzbollah que nunca permitiu que os exercito descesse até ao sul, criando um verdadeiro estado dentro do estado.
Facto 6 – A força da ONU que tinha como missão impedir o rearmamento do Hezzbollah falha rotundamente como se viu recentemente, com os milhares de rockets enviados contra Israel.
Facto 7 – O Hezzbollah tem tanto obras humanitárias, como actividades políticas, como actividades terroristas e estas não se apagam com o carácter humanitário das primeiras. Um assassino não deixa de o ser só porque colabora em obras humanitárias.
Facto 8 – Israel, desde 2000 só atacou o Líbano, através da sua aviação civil, para se defender de ataques do Hezzbollah.
Facto 9 – O Hezzbollah raptou dois soldados israelitas, sendo este o culminar da saturação de Israel quanto a incapacidade dos capacetes azuis em cumprir o mandato que lhe foi dado pela ONU
Facto 10 – Israel responder a esse rapto e aos seis anos de rearmamento do Hezzbollah sem ninguém na comunidade internacional tivesse feito o que quer que seja para o impedir
Facto 11 – Israel tinha dois objectivos: o primeiro, recuperar os soldados raptados e o segundo, reduzir drasticamente o arsenal do Hezzbollah e a sua capacidade de se rearmar.
Facto 12 – Israel tentou sempre atingir alvos do Hezzbollah, avisando as populações civis previamente, com panfletos na sua língua, das horas a partir das quais os ataques começariam, dando-lhe hipóteses de sair, pelo que, se não saiam era impossível evitar que se atingissem civis.
Facto 13 – O Hezzbollah só atacou civis, tendo sempre dirigido os rockets para bairros residenciais e nunca contra infra-estruturas militares de Israel.
Facto 14 – Israel atingiu um dos sues objectivos: diminuiu drasticamente o arsenal do Hezzbollah e, como não em meios de impedir o seu financiamento ilegal, destruiu as estradas que permitiam o fornecimento, pelo que, nos próximos anos, a capacidade de rearmamento do Hezzbollah, mesmo com todos os seus recurso financeiros, está severamente limitada.
Estes factos são irrefutáveis.

Daí que fique a pergunta: como podem partidos políticos portugueses defender o Líbano e até, implicitamente, o Hezzbollah, demarcando-se deliberadamente de Israel, um país que procura, cercado de inimigos, defender a sua integridade territorial?
Será que se Israel fosse aliada história da ex-URSS e agora da Rússia também era criticado?
Perante estes factos, a atitude destes senhores apenas se consubstancia no apoio moral e político ao terrorismo praticado por um partido político.
Se calhar, alguns membros do bloco de esquerda, do PCP e até da ala mais à esquerda do PS têm inveja do Hezzbollah, porque eles próprios ainda queriam andar a fazer atentados, como no pós 25 de Abril, mas já não podem, porque se escondem sob a capa, falsa, de partidos democráticos.
Nesta guerra só há um lado possível de estar e esse é aquele onde não há grupos terroristas, grupos esses que impedem o Estado supostamente soberano do Líbano de controlar parte do seu país, para daí alimentarem células terroristas contra um Estado que juraram destruir, Estado esse reconhecido pela comunidade internacional e membro de organizações de que Portugal faz parte.
Estar do outro lado é estar do lado dos terroristas.
Inaceitável é dizer que não se está do lado do Hezzbollah, mas sim dos civis inocentes, pois isso é de tal maneira demagógico que qualquer vê a mentira que lhe subjaz.
Nesta guerra só há dois lados: de que lado estás tu?

Tuesday, September 05, 2006

[FOI NO BRASIL...]

... MAS BEM PODIA TER SIDO EM PORTUGAL

"CARTA DIRECIONADA AO BRADESCO ( é o máximo)
Esta carta foi direcionada ao Banco Bradesco. Porém, devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras ! Tenho que prestar reverências à criatividade brasileira! Além de ser altamente explorada, a população ainda arruma menções de bom humor.....


CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, oupela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários,pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante. Existente apenas para enriquecer osproprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade. Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou,dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e dehonestidade.Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão,assim como, todo e qualquer serviço. Além disso, me impõe taxas. Uma "taxa de acesso ao pãozinho", outra "taxa por guardar pão quentinho" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muitoprofissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seunegócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho. Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não sesatisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética"taxa de acesso ao pãozinho", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depoisde abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para liberar o "papagaio", alguns gerentes inescrupulosos cobravam um "por fora", que era devidamente embolsado. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos. Agora ao invés de um "por fora" temos muitos "por dentro".
Tirei um extrato de minha conta - um único extrato nomês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência dapadaria na esquina da rua".
A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços)"". mais altos do mundo. Semelhante àquela taxa por guardar o pão quentinho
Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarãotaxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquantoestive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez ossenhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que osriscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado eautorizado pelo Banco Central. Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvezsejam muito mais elevados.
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais. ~
Por mais que estejam garantidas em lei, tais taxas são uma imoralidade.
Brasília, 30 de maio de 2006."

É que a imoralidade das taxas astronómicas cobradas pelos bancos, aceites pela lei e pelo Banco de Portugal, é apenas um meio que a Alta Finança conseguiu, através da sua influência, para diminuir, de forma legal, os seus lucros, aumentando artificialmente os seus custos com taxas de serviços que não se justificam, garantindo assim o pagamento de impostos muito inferior ao realmente deveriam pagar.
É vergonhoso.

[ISTO É INACREDITÁVEL]

As escolas que não vão abrir portas este ano apenas serão publicitadas depois do dia 15 de Setembro, ou seja, já de pois de o ano lectivo começar.
Assim, milhares de pais de Portugal não sabem hoje, como não saberão até ao dia 15/16 de Setembro, em que escola o seu filho(a) irá estar durante este ano lectivo.
O facto de se desconhecer acontece tanto por ainda não se saber se a escola que frequentaram o ano passado vai fechar ou não e ainda por, já sabendo que essa escola vai fechar, ainda não saberem para que escola irão ser transferidos.
Esta atitude do Governo demonstra, mais uma vez, a falta de transparência destes processos e a falta de respeito pelas regras democráticas e pelos interesses dos alunos e dos pais.
Tenho para mim que esta “jogada” premeditada do governo, e que nada tem a ver com atrasos do processo, se funda única e exclusivamente na história das maternidades.
As maternidades ou melhor, o seu fecho, foi anunciando antes de acontecer. Os interessados recorreram aos tribunais para impedir que isso acontecesse e o governo teve de invocar e explicar a existência de interesse público no encerramento para que as providencias cautelares não tivessem imediato efeito suspensivo.
Esta artimanha que o Governo agora usa visa apenas impedir o recurso aos tribunais para impedir o fecho das escolas – a decisão só é oficial depois da publicação da lista – uma vez que, como é publicada depois de o ano lectivo começar, se fosse decretada a suspensão da decisão de encerramento, isso iria provocar um caos, pelo que o interesse público é obvio, o que poderia não acontecer se a lista, pronta há muito tempo, tivesse sido publicada há um mês ou dois, uma vez que as negociações com as autarquias, nas palavras do Secretário de Estado, encerraram há três meses.
Esta falta de transparência é típica das ditaduras que, não satisfeitas com poder de os tribunais impedirem as vontades dos Governos, boicotam a possibilidade de acesso aos mesmos.
Já disse, e reafirmo, eu não sou contra o fecho das escolas. Acho que algumas devem fechar por ser melhor para os alunos e outras não devem fechar por ser melhor para os alunos, devendo a análise ser feita caso a caso e não de forma cega.
O que acho inaceitável são estas tácticas do tempo da outra senhora só para garantir que se leva avante a decisão, mesmo que em alguns casos, ou seja, em algumas escolas, ela seja profundamente errada.

Monday, September 04, 2006

[INCOMPETÊNCIA NO COMBATE AOS INCÊNDIOS]

Ontem escrevi o texto a que seguir publico, a fim de o publicar hoje no blog, só o fazendo agora por me ter sido impossível antes.
A gestão do combate aos incêndios em Portugal é incompetente. Essa incompetência não se alastra aos bombeiros que o dão o seu melhor com os meios com que têm que trabalhar, a incompetência é acima de tudo dos governos.
Este post foi-me suscitado por uma notícia que vi agora mesmo, no jornal da noite sobre um incêndio que deflagrou de novo no parque nacional da Peneda - Gerês, na zona de São Bento, santuário existente na zona.
Na notícia dizia-se que o incêndio havia deflagrado perto das 17.30h e que era combatido por 40 bombeiros e que já por lá tinha passado um helicóptero. Acrescentavam, também,
que era o ÚNICO incêndio por circunscrever no país mas que o combate era difícil porque, apesar de haver alguns acessos, o carácter muito íngreme do terreno, impedia qualquer aproximação das viaturas ao fogo.
Este é o problema de todos os fogos neste país. O Governo, para poupar, estabelece as seguintes regras: para pequenos incêndios pequenos meios de combate, para médios incêndios médios meios de combate, para grandes incêndios grandes meios de combate.
Com esta política o que é que invariavelmente acontece?
A lógica desta política leva a que, com meios da dimensão do incêndio, os bombeiros se tiverem sorte conseguem dominá-lo, se não tiverem sorte (mudanças de temperatura, ventos fortes, mudança de direcção dos ventos, etc) ele passa a médio, como de costume. Depois de ser médio, mandam meios médios, esperando de novo que a sorte volte à baila, até ele ficar gigantesco, incontrolável e já só parar se a temperatura ajudar, se a chuva vier, se não houver vento, etc, etc, etc.
A pergunta impõe-se: se não havia nenhum outro incêndio por circunscrever em Portugal para além deste porque é que não foram enviados mais meios para o local, nomeadamente meios aéreos pesados?
Porque o que dita o uso desses meios é o dinheiro que os governos gastam, não são os hectares que vão arder.
A lógica do governo é a seguinte: Se o incêndio é grande, justificam-se os milhares de euros a gastar por cada voo com os meios pesados, se o incêndio é pequeno não vale a pena gastar dinheiro em meios pesados. Tudo a pensar nos euros e não nos milhares de hectares ardidos, nos riscos para as populações, no impacto que o fogo tem na pastorícia, na agricultura, etc.
Se o Governo pensasse nos milhares de hectares que se poupariam, nos riscos para as populações que se evitariam, no evitar do impacto do fogo na pastorícia e na agricultura, na segurança e na vida dos bombeiros que combatem o fogo em terra, certamente o que critério seria outro. Se assim fosse, o critério seria: para um incêndio pequeno, meios pesados, antes que ele se torne médio ou grande e conduza a uma catástrofe. Se na Peneda – Gerês os meios pesados tivessem sido enviados logo de início, naquele preciso momento em que ainda era de dia, as condições climatéricas eram boas e em que mais nenhum incêndio por circunscrever lavrava em Portugal, seguramente a esta hora já não haveria incêndio porque aquelas zonas inacessíveis por terra, seriam combatidas energicamente por ar e o fogo seria controlado em pouco tempo.
Mas isso seria impensável para o Governo. Estou mesmo a imaginar o António Costa
em choque dizendo aos seus colaboradores: Que horror seria gastar tantos milhares de euros só para impedir que ardam apenas meia dúzia de hectares.
Lamentável meu caro António, lamentável.

Verifico hoje, de novo no jornal da noite, que o incêndio de ontem para hoje aumentou, que já não são 40 mas 100 bombeiros, que já não é um mas dois helicopteros.
O dia passou e tudo o que pensei e passei para o papel ontem tornou-se infelizmente realidade hoje.
Amanhã, se tudo continuar na mesma, será bem pior.
Estamos "entregues aos bichos" é o que é.

Friday, September 01, 2006

[O VERDADEIRO ARTISTA]

Arte com garfos




Recebido por E-Mail - Autor desconhecido