Thursday, November 23, 2006

[INTERREGNO]

Um interregno é um interregno.
É nisso que eu estou, numa pausa para Kit Kat ou coisa assim parecida.
Não me fui embora, mas volto só daqui a algum tempo.
Confuso? Talvez, mas é mesmo assim, não é para entender é só para registar.
Até...

Tuesday, October 03, 2006

[MAIS UM MOMENTO DE BOM GOSTO]

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Foi, já não é.

Foi pena ter sabido desta tertútlia só no dia de hoje e não antes. Que pena não ter podido ir ouvi-lo.

Que pena.

Ao museu, que continue esta actividade mas que divulgue mais cedo as suas iniciativas.

Saturday, September 23, 2006

[TEATRO EM SEIA] - Divulgação

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Este Sábado, dia 23 de Setembro, pelas 21:30 Horas

No Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura de Seia

‘Auto da Burla do Amor’, pelo Teatro Assombrado

Um auto que é o amor com a burla em volta. Uma comédia polvilhada de música cujo estilo atravessa séculos e remata hoje.

Esta história tão cómica quanto trágica resume o caminho lascivo e sinuoso de dois personagens na busca da felicidade material de um e espiritual do outro.

William Shakespeare baseou-se nesta peça quando escreveu “Romeu e Julieta”.

Texto:Filipe Joel e Mário da Costa
Encenação e arranjo dramatúrgico: Filipe Joel
TEATRO ASSOMBRADO
É uma jovem companhia de teatro que aspira a assombrar o país. Cria os próprios textos, as suas músicas, o seu teatro, e ainda, o seu cinema. Bebe a criatividade na concha das mãos da sombra, daquilo que é sombrio.
Info: Casa Municipal da Cultura

Thursday, September 21, 2006

[GRAÇAS AO BENFICA E A LUÍS FILIPE VIEIRA]

Ao contrário de muitos que falam, falam, falam, mas não dizem nada, o Benfica fala e diz.
O Presidente do clube disse que a questão do Apito Dourado não havia de morrer, como parece que morrerá nos tribunais comuns, e actuou em conformidade.
Desde há vários anos que vejo dirigentes de clubes e comentadores a dizerem que sabem muito, sabem muito, que se falassem acontecia isto e aquilo e na verdade nunca falam, encolhem-se, receiam.Este homem que tem a 4ª classe e que é olhado com desdém pelos doutores do estádio ali ao lado, em vez de pedir que se repitam jogos, denuncia os casos, apresenta dossiers e exige que se levem os casos até às últimas consequências, porque quem não deve não teme.
Passado este tempo todo e todo o berreiro que por aí se faz, foi preciso que Luís Filipe Vieira, sem medo e sem problemas, fizesse uma queixa na liga para que a justiça desportiva começasse a fazer alguma coisa.
Agora, obviamente, vai ocorrer o costumeiro processo de abafamento da questão, até ela cair no esquecimento.
Por isso, diria eu, mandem o caso também para a FIFA, porque se assim for eles terão que pôr os pés ao caminho, caso contrário a FIFA será implacável.

Thursday, September 14, 2006

[INCOMPETÊNCIA POLÍTICA E CORRUPÇÃO DESPORTIVA]

A notícia de hoje sobre o processo apito dourado é mais um episódio rocambolesco da miserável forma como os governantes e dirigentes desportivos encaram as funções quer exercem.
O parecer que Gomes Canotilho, constitucionalista e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, vem dizer que o processo apito dourado é inconstitucional porque a lei de autorização não permitia que o governo legislasse sobre a corrupção não abrangia a corrupção desportiva.
Trocando por miúdos: há matérias de competência absoluta da Assembleia da República e matérias de competência relativa
Nas matéria de competência absoluta só a AR pode legislar.
Nas de competência relativa pode conceder autorização ao Governo para legislar sobre determinados assuntos e matérias especificamente previstas nessa autorização. Sempre que o governo excede essa autorização e legisla sobre matérias que a autorização não inclui, essa legislação é inconstitucional.
Este é o argumento do parecer de Gomes Canotilho, num parecer dado ao advogado de um dos arguidos do processo apito dourado.
Ora, se este jurista, meu antigo professor, tiver razão (não digo desde já que a tenha, sem querer dizer que a não possa ter) o processo virá todo por agua abaixo.
Se isto vier a contecer a responsabilidade é da incompetência de quem, no governo de então, tomou as rédeas deste assunto fazendo o que não podia.
Contudo, mesmo que isso aconteça, esse facto não apaga a “fruta” e os“brindes”, as visitas e os telefonemas que foram feitos para viciar jogos.
Será uma questão formal e não uma questão de factos que decidirá a o processo.
Contudo, os factos continuam lá, a investigação da PJ também, o tráfico de influências também.
Assim, mesmo que penalmente estas condutas não sejam punidas, elas são absolutamente proibidas pela legislação desportiva.
Quando uma empresa despede um trabalhador, nem sempre as suas condutas são penalmente puníveis, não deixando a empresar de o poder sancionar.
Aqui sucede o mesmo, ou seja, mesmo que penalmente estes dirigentes não possam ser punidos, podem bem ser irradiados do futebol, os clubes que dirigem podem ser despromovidos, os campeonatos que ganharam à custa da “fruta” pode ser retirado do palmarés e dado a quem ficou em segundo lugar, como aconteceu com o Inter em Itália.
Aqui nasce a segunda grande corrupção depois do apito dourado.
Enquanto em Itália, em 3 meses, a justiça desportiva despromoveu o colosso Juventus e puniu o Milan, Lazio e Forentina, irradiando dirigentes desportivos, em Portugal, dois anos depois, ainda não foi levantado um único processo a pessoas e/ou clubes para serem sancionados.
Exemplo: O processo arquivado contra Pinto da Costa onde fica claro que este recebeu um arbitro 2 dias antes de um jogo seu, apesar de não ir avante nos tribunais, não deixa de configurar violação das regras desportivas, tendo que ser punido. Ele como os outros.
Agora, pelos vistos, se a inconstitucionalidade for avante, o processo nos tribunais vai morrer, sendo que na federação e na liga já está morto e enterrado.
A incompetência política e corrupção desportiva de mãos dadas em mais uma cena que deixa a mais miserável imagem do nosso país perante o mundo.

Wednesday, September 13, 2006

[DIVIDIR PARA REINAR OU AS TÁCTICAS DAS DITADURAS NA NOSSA DEMOCRACIA]

A ministra da educação é verdadeiramente perversa na forma como estabelece as suas relações negociais com os sindicatos dos professores.
Antes de me embrenhar no assunto digo, desde já, que abomino os sindicatos dos professores, melhor dizendo, os seus representantes, que há mais de vinte anos vivem, sem leccionar, desta vidinha de sindicalista cheia de direitos e quase sem deveres.
Feito o ponto prévio, continuo a achar perversa a forma como a Ministra da Educação entabula negociações com os professores.
Lança, durante meses, de forma cíclica e milimetricamente preparada, ataques fortíssimos aos professores, à sua capacidade, dignidade profissional pondo em causa a sua competência, responsabilizando-os por tudo o que de mal há na educação, desde o absentismo aos resultados miseráveis do português e da matemática.
Estabeleceu um regime de estado de espírito no fundo do poço para todos os professores, estado este fácil de constatar cada vez que falo com algum deles e se aborda a temática.
Depois do enxovalho, procurando baixar a sua auto-estima o máximo possível e efectivamente conseguindo, procurando denegrir a sua imagem junto da população em geral e dos pais em particular, atira-lhes com o doce.
O aumento dos salários para os mais novos que, coitados, trabalham tantas vezes longe de casa, trabalham muito e ganham pouco.
O doce que procura calar os professores que há muito anseiam por esta benesse.
Na verdade a proposta é uma verdadeira tactica de guerrilha, táctica essa que procura criar divisionismos nos adversários, conseguindo assim vencê-los de forma mais fácil.
Os professores novos são a maioria, professores esse que um dia também vão ser considerados os mais velhos. Os que são "os mais velhos" agora são a minoria.
Quanto a estes fez-se um ataque frontal à sua carreira, ataque este que ainda não afecta directamente os mais novos porque ainda estão longe de chegar a esses problemas e têm que se preocupar com os actuais. Quanto aos mais novos “adoçasse-lhes o bico” com o bombom do aumento do salário que tanto jeito lhes dá com as monstruosas despesas que suportam sustentando muitas vezes duas e três casas (no caso de um casal de professores em que ambos foram colocados fora do local de residência).
Com esta atitude mina os professores, divide-os, coloca-os uns contra os outros, dilui o poder dos sindicados, dilui a capacidade grevista dos professores.
As medidas até podem ser boas, mas os métodos são do mais anti democrático que eu já vi em toda a minha vida.

Tuesday, September 12, 2006

[SÓ NÃO É RIDÍCULO PORQUE É MUITO PERIGOSO]

As teses de conspiração do 11 de Setembro de 2001 só não são ridículas porque são extremamente perigosas.
Só quem odiar os EUA, mesmo sem ter motivo para isso, ou odiar a Administração Bush, pode acreditar nas versões fabricadas como as de loose change vendidas por grupos políticos anti Bush e por grupos árabes que procuram descredibilizar a administração Bush.
Olhar para loose change com o olhar preconceituoso de quem detesta a administração Bush é a melhor forma de assimilar as loucuras que ali são ditas e que não têm qualquer base factual, científica e documental, aceitando-as sem as questionar.
Loose change faz lembrar aqueles documentários sobre o Roswell, dos extraterrestres escondidos no deserto americano, ou do tipo daqueles que ainda hoje afirmam que o homem nunca esteve na lua e que tudo o que foi visto foi uma grande montagem cinematográfica para enganar o planeta inteiro, produzida nos famosos estúdios de Hollywood.
Estas reacções a estes acontecimentos, marcantes sem dúvida, são reacções de quem não tolera o poder que os EUA têm no mundo conquistado por direito próprio e que, naturalmente, um dia mais tarde, será substituído por outro.
Em todo o mundo, desde a mais basilar organização animal irracional (a estrutura societária das formigas e das abelhas impõe a existência de uns que são superiores e outros inferiores, havendo grupos dominantes que, de tempos a tempos são substituídos por outros), às mais básicas sociedades nos dias de hoje (sociedade de índios no Brasil e tribos em Africa onde há dominadores no grupo e dominados) e até às mais complexas sociedades em que vivemos (em que quem ganha eleições domina quem as perde, seja nos parlamentos, nas políticas a adoptar, etc), há sempre quem domina e que é dominado. Esta é a forma de organização natural desde os animais irracionais aos racionais.
Historicamente, nas organizações racionais, sempre assim foi, como se comprova com o Império Romano, com as cruzadas de evangelização, com as colonizações onde Portugal teve um papel dominador muito activo, com as invasões soviéticas e o pacto de Varsóvia, com a tentativa Hitleriana de dominar a eurásia, com a hegemonia americana actual, assim como com a futura liderança mundial da China que está a pagar aos seus habitantes para se espalharem por todos o mundo (já há um chinês em casa esquina) a fim de ter neles os pontas de lança, os mensageiros, os olheiros, os espiões se quiseram da China em todo o mundo, garantindo informação preciosa, pois quem tem informação tem poder.
São hipócritas todos os que criticam os americanos por fazerem aquilo que outros, Portugal incluído, fizeram noutros tempos.
A história mundial mostra que a dominação do mundo, ou de zonas deles, é feita por ciclos, sendo alterada de tempos a tempos.
Prefiro mil vezes um mundo dominado pelos EUA do que se tivesse passado a ser dominado pela Ex URSS, caso esta tivesse ganho a guerra-fria.
Querer combater esta hegemonia americana com filmes de contra informação barata, patrocinados por árabes, com vista a destruir um regime em mais um acto que mais não é do que uma extensão dos ataques terroristas, é patrocinar o terrorismo, concordar com ele, é dar-lhe alento.
A guerra contra o terrorismo é também uma guerra de informação e contra informação. Ela não se joga só no Iraque, no Afeganistão, em Atocha ou no metro de Londres, ganha-se ou perde-se na informação que se consegue passar.
Aceitar loose change de forma cega, só porque ele diminui os americanos, só porque os denigre, os diaboliza, é garantir que a contra-informação terrorista está a atingir os seus fins.
Eu jamais aceitarei que as vítimas passem a ser os assassinos, pelo que não embarcarei nesta aberração da conspiração que tanto atrai as pessoas nos dias de hoje.

[2 AMORES]


"Uma comédia hilariante e com muito amor, marca o regresso da dupla José Pedro Gomes e António Feio ao palco do Teatro Villaret.
João, um taxista de Lisboa, tinha uma vida perfeita. Era feliz no seu casamento com Maria e, ao mesmo tempo, muito feliz no seu casamento com Ana.
Tudo lhe corria bem até ao dia em que, envolvido num assalto, heroicamente salva uma velhinha e a confusão se instala. É capa de jornal, trava conhecimento com 2 inspectores de polícia e, como se não bastasse, os seus dois vizinhos de cima de cada uma das suas casas, Simão e Beto, em vez de o ajudarem, ainda complicam mais o seu triângulo amoroso aparentemente perfeito.
Encenação António Feio Autor Ray Cooney Tradução Ana Sampaio Cenário Eric da Costa Desenho de Luz Manuel Antunes Figurinos Bárbara Gonzalez Feio Assist. Encenação Sónia Aragão
Interpretação António Feio, António Machado, Claudia Cadima, João Didelet, Joaquim Guerreiro, José Pedro Gomes, Maria Henrique, Martinho Silva"

"Onde
Teatro Villaret
Quando
a partir 19 Setembro /3ª a Sábado às 21h30 Domingos às 16h30
Quanto
A partir de 18"
Veja tudo em uau.pt
dois dos melhores cómicos nacionais que fazem rir e chorar por mais. Mais um espetáculo de qualidade com a marca inconfundível de Zé Pedro Gomes e António Feio.
A não perder

Monday, September 11, 2006

[UM MINUTO DE SILÊNCIO]

É o que todos devemos dar em memória de todos os que foram barbaramente assassinados por grupos terroristas, grupos esses que hoje em dia, sob a capa de uma teoria da conspiração, são de alguma forma desculpados pela esquerda no mundo, incluindo a radical bacoca que há em Portugal.

Thursday, September 07, 2006

[PCP AMIGO DE TERRORISTAS]

Isto de ter razão antes do tempo acaba em situações como esta. Eu, já de há muito, que considero o PCP português um dos mais retrógrados e antidemocráticos partidos legalizados do ocidente, que sob a capa da pretensa defesa dos direitos dos trabalhadores, esconda a voragem pela guerrilha, pelos atentados terroristas, pela forma de fazer politica pelo sangue e não pela razão. Vontade essa encapotada, sob pena de exclusão do circulo democrático.
Esta convicção, expressei-a no post que escrevi aqui, ontem, onde acusava o PCP e o bloco, entre outros, de apoiarem os Hezzbollah, um grupo terrorista.Qual não é o meu espanto quando vejo hoje nos blogs e depois nos jornais, a denúncia de que o PCP havia convidado as FARC para a festa do Avante.
As FARC são um grupo que a União Europeia considera terrorista, e que actua, na Colômbia, por intermédio de raptos, extorsão, terror, para se financiar e para tingir os seus objectivos.
Este mesmo grupo foi aceite, de pleno direito, como um igual, na festa do Avante, onde propagandeou os seus ideais.
Este comportamento repugnante só me faz ter mais razão.
O PCP pouco diferente é dos grupos nacionalista que há bem pouco tempo criaram polémica em Portugal, com notícias dos seus desenvolvimento e crescimento junto da juventude portuguesa.
Os princípios são os mesmos, apenas em extremos opostos que, nestes momentos, se tocam de uma forma tão profunda.
Vejam aqui a actualização da polémica na blogosfera

[Dia Mundial da Música na Casa da Cultura]

"A Câmara Municipal de Seia vai assinalar o Dia Mundial da Musica no próximo dia 30 de Setembro, à noite, com um concerto com a Filarmonia das Beiras no Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura.
O programa do concerto contempla a celebração dos 100 anos de dois dos maiores compositores portugueses: Fernando Lopes-Graça e Armando José Fernandes. Será ainda interpretada a música de Béla Bartók.
Para uma Criança que vai Nascer, de Lopes-Graça, foi composta em 1961, inspirada nas canções de embalar tradicionais portuguesas.
A Suite para Orquestra de Cordas, de Armando José Fernandes, foi escrita em 1950. Nela o compositor deixa transparecer a sua paixão pela obra do contemporâneo Stravinsky e pela escola impressionista francesa.
Finalmente o Divertimento para Orquestra de Cordas, de Bartók, data de 1939. Um ano antes da Hungria ser invadida, pelo exército nazi. Bartók teve que exilar-se nos Estados Unidos.
O maestro Pedro Neves irá dirigir, pela primeira vez, a Orquestra Filarmonia das Beiras."
Info recebida por e-mail

Wednesday, September 06, 2006

[ISRAEL VS HEZZBOLLAH]

Passado que estão os momentos mais intensos da guerra, agora que, parece, o cessar-fogo será cumprido, posso falar, com alguma distância do que se passou naquela zona do globo, fazendo um percurso histórico-factual que levou a estes acontecimentos.
Facto 1 – Em 1982 Israel invade o Líbano, com a satisfação dos Libaneses, libertando o sul do Líbano do jugo dos cerca de 10.000 homens da OLP, liderada por Arafat.
Facto 2 – Os Israelitas, naquela altura e por estranho que pareça, desconheciam por completo os hábitos religiosos do seus vizinhos e, em pouco tempo, passaram de queridos e odiados, uma vez que entraram no Líbano como entra um elefante numa loja de cristais.
Facto 3 – Desde essa altura que os Libaneses do Sul odeiam Israel, particularmente desde o dia em que uma coluna do exército israelita forçou passagem por uma multidão que fazia o culto a uma pessoa muito respeitada na história da sua religião (xiitas), causando o caos.
Facto 4 – Israel manteve as suas tropas no sul do Líbano até 2000, altura em que, com o patrocínio da ONU se retirou, sendo substituída por uma força de interposição que deveria impedir o rearmamento do Hezzbollah.
Facto 5 – Apesar de Israel haver saído do sul do Líbano, o controlo dessa zona, politicamente falando, não passou para o governo central, ficou nas mãos do Hezzbollah que nunca permitiu que os exercito descesse até ao sul, criando um verdadeiro estado dentro do estado.
Facto 6 – A força da ONU que tinha como missão impedir o rearmamento do Hezzbollah falha rotundamente como se viu recentemente, com os milhares de rockets enviados contra Israel.
Facto 7 – O Hezzbollah tem tanto obras humanitárias, como actividades políticas, como actividades terroristas e estas não se apagam com o carácter humanitário das primeiras. Um assassino não deixa de o ser só porque colabora em obras humanitárias.
Facto 8 – Israel, desde 2000 só atacou o Líbano, através da sua aviação civil, para se defender de ataques do Hezzbollah.
Facto 9 – O Hezzbollah raptou dois soldados israelitas, sendo este o culminar da saturação de Israel quanto a incapacidade dos capacetes azuis em cumprir o mandato que lhe foi dado pela ONU
Facto 10 – Israel responder a esse rapto e aos seis anos de rearmamento do Hezzbollah sem ninguém na comunidade internacional tivesse feito o que quer que seja para o impedir
Facto 11 – Israel tinha dois objectivos: o primeiro, recuperar os soldados raptados e o segundo, reduzir drasticamente o arsenal do Hezzbollah e a sua capacidade de se rearmar.
Facto 12 – Israel tentou sempre atingir alvos do Hezzbollah, avisando as populações civis previamente, com panfletos na sua língua, das horas a partir das quais os ataques começariam, dando-lhe hipóteses de sair, pelo que, se não saiam era impossível evitar que se atingissem civis.
Facto 13 – O Hezzbollah só atacou civis, tendo sempre dirigido os rockets para bairros residenciais e nunca contra infra-estruturas militares de Israel.
Facto 14 – Israel atingiu um dos sues objectivos: diminuiu drasticamente o arsenal do Hezzbollah e, como não em meios de impedir o seu financiamento ilegal, destruiu as estradas que permitiam o fornecimento, pelo que, nos próximos anos, a capacidade de rearmamento do Hezzbollah, mesmo com todos os seus recurso financeiros, está severamente limitada.
Estes factos são irrefutáveis.

Daí que fique a pergunta: como podem partidos políticos portugueses defender o Líbano e até, implicitamente, o Hezzbollah, demarcando-se deliberadamente de Israel, um país que procura, cercado de inimigos, defender a sua integridade territorial?
Será que se Israel fosse aliada história da ex-URSS e agora da Rússia também era criticado?
Perante estes factos, a atitude destes senhores apenas se consubstancia no apoio moral e político ao terrorismo praticado por um partido político.
Se calhar, alguns membros do bloco de esquerda, do PCP e até da ala mais à esquerda do PS têm inveja do Hezzbollah, porque eles próprios ainda queriam andar a fazer atentados, como no pós 25 de Abril, mas já não podem, porque se escondem sob a capa, falsa, de partidos democráticos.
Nesta guerra só há um lado possível de estar e esse é aquele onde não há grupos terroristas, grupos esses que impedem o Estado supostamente soberano do Líbano de controlar parte do seu país, para daí alimentarem células terroristas contra um Estado que juraram destruir, Estado esse reconhecido pela comunidade internacional e membro de organizações de que Portugal faz parte.
Estar do outro lado é estar do lado dos terroristas.
Inaceitável é dizer que não se está do lado do Hezzbollah, mas sim dos civis inocentes, pois isso é de tal maneira demagógico que qualquer vê a mentira que lhe subjaz.
Nesta guerra só há dois lados: de que lado estás tu?

Tuesday, September 05, 2006

[FOI NO BRASIL...]

... MAS BEM PODIA TER SIDO EM PORTUGAL

"CARTA DIRECIONADA AO BRADESCO ( é o máximo)
Esta carta foi direcionada ao Banco Bradesco. Porém, devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras ! Tenho que prestar reverências à criatividade brasileira! Além de ser altamente explorada, a população ainda arruma menções de bom humor.....


CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, oupela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários,pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante. Existente apenas para enriquecer osproprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade. Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou,dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e dehonestidade.Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão,assim como, todo e qualquer serviço. Além disso, me impõe taxas. Uma "taxa de acesso ao pãozinho", outra "taxa por guardar pão quentinho" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muitoprofissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seunegócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho. Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não sesatisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética"taxa de acesso ao pãozinho", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depoisde abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para liberar o "papagaio", alguns gerentes inescrupulosos cobravam um "por fora", que era devidamente embolsado. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos. Agora ao invés de um "por fora" temos muitos "por dentro".
Tirei um extrato de minha conta - um único extrato nomês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência dapadaria na esquina da rua".
A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços)"". mais altos do mundo. Semelhante àquela taxa por guardar o pão quentinho
Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarãotaxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquantoestive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez ossenhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que osriscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado eautorizado pelo Banco Central. Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvezsejam muito mais elevados.
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais. ~
Por mais que estejam garantidas em lei, tais taxas são uma imoralidade.
Brasília, 30 de maio de 2006."

É que a imoralidade das taxas astronómicas cobradas pelos bancos, aceites pela lei e pelo Banco de Portugal, é apenas um meio que a Alta Finança conseguiu, através da sua influência, para diminuir, de forma legal, os seus lucros, aumentando artificialmente os seus custos com taxas de serviços que não se justificam, garantindo assim o pagamento de impostos muito inferior ao realmente deveriam pagar.
É vergonhoso.

[ISTO É INACREDITÁVEL]

As escolas que não vão abrir portas este ano apenas serão publicitadas depois do dia 15 de Setembro, ou seja, já de pois de o ano lectivo começar.
Assim, milhares de pais de Portugal não sabem hoje, como não saberão até ao dia 15/16 de Setembro, em que escola o seu filho(a) irá estar durante este ano lectivo.
O facto de se desconhecer acontece tanto por ainda não se saber se a escola que frequentaram o ano passado vai fechar ou não e ainda por, já sabendo que essa escola vai fechar, ainda não saberem para que escola irão ser transferidos.
Esta atitude do Governo demonstra, mais uma vez, a falta de transparência destes processos e a falta de respeito pelas regras democráticas e pelos interesses dos alunos e dos pais.
Tenho para mim que esta “jogada” premeditada do governo, e que nada tem a ver com atrasos do processo, se funda única e exclusivamente na história das maternidades.
As maternidades ou melhor, o seu fecho, foi anunciando antes de acontecer. Os interessados recorreram aos tribunais para impedir que isso acontecesse e o governo teve de invocar e explicar a existência de interesse público no encerramento para que as providencias cautelares não tivessem imediato efeito suspensivo.
Esta artimanha que o Governo agora usa visa apenas impedir o recurso aos tribunais para impedir o fecho das escolas – a decisão só é oficial depois da publicação da lista – uma vez que, como é publicada depois de o ano lectivo começar, se fosse decretada a suspensão da decisão de encerramento, isso iria provocar um caos, pelo que o interesse público é obvio, o que poderia não acontecer se a lista, pronta há muito tempo, tivesse sido publicada há um mês ou dois, uma vez que as negociações com as autarquias, nas palavras do Secretário de Estado, encerraram há três meses.
Esta falta de transparência é típica das ditaduras que, não satisfeitas com poder de os tribunais impedirem as vontades dos Governos, boicotam a possibilidade de acesso aos mesmos.
Já disse, e reafirmo, eu não sou contra o fecho das escolas. Acho que algumas devem fechar por ser melhor para os alunos e outras não devem fechar por ser melhor para os alunos, devendo a análise ser feita caso a caso e não de forma cega.
O que acho inaceitável são estas tácticas do tempo da outra senhora só para garantir que se leva avante a decisão, mesmo que em alguns casos, ou seja, em algumas escolas, ela seja profundamente errada.

Monday, September 04, 2006

[INCOMPETÊNCIA NO COMBATE AOS INCÊNDIOS]

Ontem escrevi o texto a que seguir publico, a fim de o publicar hoje no blog, só o fazendo agora por me ter sido impossível antes.
A gestão do combate aos incêndios em Portugal é incompetente. Essa incompetência não se alastra aos bombeiros que o dão o seu melhor com os meios com que têm que trabalhar, a incompetência é acima de tudo dos governos.
Este post foi-me suscitado por uma notícia que vi agora mesmo, no jornal da noite sobre um incêndio que deflagrou de novo no parque nacional da Peneda - Gerês, na zona de São Bento, santuário existente na zona.
Na notícia dizia-se que o incêndio havia deflagrado perto das 17.30h e que era combatido por 40 bombeiros e que já por lá tinha passado um helicóptero. Acrescentavam, também,
que era o ÚNICO incêndio por circunscrever no país mas que o combate era difícil porque, apesar de haver alguns acessos, o carácter muito íngreme do terreno, impedia qualquer aproximação das viaturas ao fogo.
Este é o problema de todos os fogos neste país. O Governo, para poupar, estabelece as seguintes regras: para pequenos incêndios pequenos meios de combate, para médios incêndios médios meios de combate, para grandes incêndios grandes meios de combate.
Com esta política o que é que invariavelmente acontece?
A lógica desta política leva a que, com meios da dimensão do incêndio, os bombeiros se tiverem sorte conseguem dominá-lo, se não tiverem sorte (mudanças de temperatura, ventos fortes, mudança de direcção dos ventos, etc) ele passa a médio, como de costume. Depois de ser médio, mandam meios médios, esperando de novo que a sorte volte à baila, até ele ficar gigantesco, incontrolável e já só parar se a temperatura ajudar, se a chuva vier, se não houver vento, etc, etc, etc.
A pergunta impõe-se: se não havia nenhum outro incêndio por circunscrever em Portugal para além deste porque é que não foram enviados mais meios para o local, nomeadamente meios aéreos pesados?
Porque o que dita o uso desses meios é o dinheiro que os governos gastam, não são os hectares que vão arder.
A lógica do governo é a seguinte: Se o incêndio é grande, justificam-se os milhares de euros a gastar por cada voo com os meios pesados, se o incêndio é pequeno não vale a pena gastar dinheiro em meios pesados. Tudo a pensar nos euros e não nos milhares de hectares ardidos, nos riscos para as populações, no impacto que o fogo tem na pastorícia, na agricultura, etc.
Se o Governo pensasse nos milhares de hectares que se poupariam, nos riscos para as populações que se evitariam, no evitar do impacto do fogo na pastorícia e na agricultura, na segurança e na vida dos bombeiros que combatem o fogo em terra, certamente o que critério seria outro. Se assim fosse, o critério seria: para um incêndio pequeno, meios pesados, antes que ele se torne médio ou grande e conduza a uma catástrofe. Se na Peneda – Gerês os meios pesados tivessem sido enviados logo de início, naquele preciso momento em que ainda era de dia, as condições climatéricas eram boas e em que mais nenhum incêndio por circunscrever lavrava em Portugal, seguramente a esta hora já não haveria incêndio porque aquelas zonas inacessíveis por terra, seriam combatidas energicamente por ar e o fogo seria controlado em pouco tempo.
Mas isso seria impensável para o Governo. Estou mesmo a imaginar o António Costa
em choque dizendo aos seus colaboradores: Que horror seria gastar tantos milhares de euros só para impedir que ardam apenas meia dúzia de hectares.
Lamentável meu caro António, lamentável.

Verifico hoje, de novo no jornal da noite, que o incêndio de ontem para hoje aumentou, que já não são 40 mas 100 bombeiros, que já não é um mas dois helicopteros.
O dia passou e tudo o que pensei e passei para o papel ontem tornou-se infelizmente realidade hoje.
Amanhã, se tudo continuar na mesma, será bem pior.
Estamos "entregues aos bichos" é o que é.

Friday, September 01, 2006

[O VERDADEIRO ARTISTA]

Arte com garfos




Recebido por E-Mail - Autor desconhecido

Thursday, August 31, 2006

[PORTUGAL NO MUNDO]

Portugal aceitou, mais uma vez, o repto da ONU para integrar uma das suas forças de paz, desta vez para o Líbano.
Eu, ao contrário de uma esquerda trauliteira, sempre fui a favor das intervenções de Portugal no Mundo, sejam pela ONU, sejam pela NATO, uma vez que o prestígio internacional de Portugal alicerça-se nestes actos.
De facto, quando se colocou, da primeira vez, a questão do porquê dos investimentos militares portugueses, uma vez que nós não estamos, nem é natural que venhamos a estar, em guerra, foi aquando da compra dos F16, era Primeiro Ministro de Portugal aquele que agora é seu presidente da República.
Nessa altura, essa esquerda trauliteira (na altura era quase toda a esquerda que após Cavaco assumiu o poder, incluindo o actual primeiro ministro) protestou sobre a necessidade de Portugal, um pequeno país, comprar esses aviões, uma vez que não tinhamos necessidades militares que o justificassem.
Contra ventos e marés Cavaco avançou na compra dos mesmos, pois a nossa capacidade militar, muito para lá das imediatas necessidades bélicas de Portugal, está na primeira linha de influência política e económica de um país de pequena dimensão geográfica e populacional como o nosso
Na verdade, não podemos querer fazer parte da ONU, da NATO e da UE e ao mesmo tempo recusar participar em missões patrocinadas ou pedidas a estas organizações por falta de meios. Para podermos participar temos que ter meios e para os ter é preciso investir.
Face à vitória deste rumo político para as forças armadas, as nossas participações na Bósnia, no Kosovo, em Timor, no Afganistão, no Congo, etc…, têm sido elogiadas por todos quantos connosco cooperam nesses teatros de guerra.
Como consequência desse trabalho a imagem de Portugal tornou-se a de um país capaz, com engenho e arte, alterando a imagem que o país havia deixado nos tempos em que os Soares e companhia destruíam Portugal
Em função dessa evolução Portugal acabou por ser reconhecido como um par, com Freitas do Amaral nomeado para presidente da Assembleia Geral da ONU, Durão Barroso indicado para presidente da comissão Europeia e António Guterres como Alto Comissário da ONU para os refugiados. Não fosse essa estratégia de intervenção e nunca poderíamos almejar nomeações para esses cargos.
Assim, neste quadro, a intervenção de Portugal no Líbano é muito importante, até porque será uma companhia de engenharia militar a ir, companhia essa de méritos reconhecidos em função do trabalho de alta qualidade que executa.
Estou certo que, mais uma vez, estes militares irão dignificar o país, reforçando esta imagem que por certo trará dividendos políticos e até económicos para Portugal.
Assim sou hoje, como sempre fui, a favor das intervenções militares de paz de Portugal, pelo que apoio a ida para o Líbano.

[O INDEPENDENTE]

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Jornal em tempos de referência no panorama da "media" escritos de Portugal, O INDEPENDENTE, que nunca foi aquilo que o seu próprio nome significa, vai fechar as portas, segundo anunciou ontem o mesmo, publicando esta sexta-feira a sua última edição.
Um jornal que começou pela mão de um portas, o Paulo, e que o catapultou para a ribalta política, fecha agora, por ironia do destino, as portas, sem que ele mova uma palha para o impedir.
Mais uma vez, um jornal serviu as ambições políticas de alguém, como um lenço descartável que, depois de usado, se deitou fora, sem o mínimo de consideração.
A imprensa e a sociedade portuguesa ficam a perder, quer para quem concordava com a linha editorial, quem para quem discordava, uma vez que sempre que uma voz se cala a democracia fica mais pobre.

Tuesday, August 29, 2006

[SIMPLESMENTE... ]

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Pablo Picasso

Friday, August 25, 2006

[PLUTÕES PARA QUE VOS QUERO]

Passados 70 anos da descoberta, a lenga lenga que aprendemos na escola vê-se amputada do seu último braço, sendo agora preciso mais do que a normal repetição mecânica para ignorar Plutão e mudar o "e" de sítio.
É verdade, centenas de cientistas, passados 70 anos, decidiram que, afinal, aquilo que há 70 anos era verdade passou a ser mentira. Plutão já não é um planeta, sem que ele mesmo haja sofrido qualquer alteração na sua configuração e órbita.
A descoberta de outros corpos celestes com semelhanças com Plutão, mas com mais massa, levou a que a comunidade científica ponderasse acrescentar mais dois planetas ao sistema solar.
Contudo, e a meu ver bem, arrepiou caminho, deixando Plutão de ser planeta, pois se assim não fosse, qualquer dia tínhamos várias dezenas de planetas.
Os corpos celestes do tipo de Plutão, passaram a ser desognados como Plutões, resolvendo-se assim a sua designação e inserção no sistema solar.
Agora a lenaga lena é outra:
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno

[SIMPLEX]

A modernização administrativa a todo o vapor.

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Thursday, August 24, 2006

[LIGA DOS CAMPEÕES]

Acabou agora mesmo o sorteio para a fase de grupos da Liga dos Campeões, tendo a sorte ditado a seguinte composição:

Grupo F - Manchester United FC , Celtic FC , SL Benfica, FC Copenha
Grupo G - Arsenal FC , FC Porto , PFC CSKA Moskva , Hamburg
Grupo B - FC Internazionale Milano, FC Bayern München, Sporting Clube de Portugal, Spartak Moskva

Os outros Grupos:
Grupo A - FC Barcelona, Chelsea FC, Werder Bremen, Levski
Grupo C - Liverpool FC, PSV Eindhoven, FC Girondins de Bordeaux, Galatasaray
Grupo D - Valencia CF, AS Roma, Olympiacos CFP, Shakhtar
Grupo E - Real Madrid CF, Olympique Lyonnais, FC Steaua Bucuresti, Dynamo Kyiv
Grupo H - AC Milan, LOSC Lille Métropole, AEK Athens FC, Anderlecht

Espero mais uma jornada gloriosa na champions league.

Thursday, August 17, 2006

[O SITE DA AHMADINEJAD]

O tresloucado presidente do Irão agora é também cibernauta. Acedendo pelo site www.ahmadinajad.ir encontra-se a sua página disponível em Persa, Árabe, Inglês e Francês.
Esta guerra é feita em todas as frentes, sejam elas no fornecimento de armas ao Hezzbolah, seja no enriquecimento de urânio para o fabrico de armamento nuclear, seja no financiamento de grupos para a realização de ataques terroristas, seja no controle dos media e na deturpação da informação, seja agora na informação/contra informação dos cibernautas.
As novas formas de luta pelo poder e supremacia evoluem com a evolução dos tempos.

Friday, August 11, 2006

[AGORA É MAIS FOTOGTAFIA]

Nesta fase de verão estou mais dedicado à fotografia do que à palavra, pelo que me tenho preocupado mais com o meu novo blog fotográfico do que com este blog de palavras, fazendo anquele os ajuste necessários para ficar como eu quero.

Se quiserem, no entretanto, visitem-me em:





Em Setembro volto a dedicar mais tempo a este blog.

Friday, August 04, 2006

[REPITO AQUI UM POST PARA QUE NÃO CAIA NO ESQUECIMENTO]

Uma boa medida de for aplicada em Seia
O Governo prepara-se para legislar no sentido de as autarquias passarem a definir elas próprias qual o montante de IRS que se vai cobrar aos seus munícipes, nos 5% a que têm direito, podendo definir o valor entre o mínimo de 2% e o máximo de 5%.
Tal situação reflecte-se numa possibilidade de os municípios competirem entre si na taxa de IRS a cobrar, atraindo população se a taxa for a mais baixa e afastando população se ela for a mais alta.
Num concelho reconhecidamente desertificado e onde a tendência é a da diminuição da população se nada for feito (Vide post anterior) esta medida pode trazer grandes benefícios desde que se faça uma gestão coerente e cuidada dos dinheiros públicos, poupando onde é possível em benefício da população.
Assim, LANÇO DAQUI UM DESAFIO AO PS E À CÂMARA MUNICIPAL DE SEIA:
LOGO QUE SE APROVE ESTA LEI, PROPONHAM A TAXA MÍNIMA DE IRS, COMO FORMA DE ATRAIR PESSOAS AO CONCELHO.

Esta é uma proposta minha, uma medida que entendo ser em benefício directo da população, objectivo que é ou deve ser o norte de qualquer entidade pública.
Aqui fica feita e publicada, a 21 de Junho de 2006, a minha proposta.
A ver vamos se fazem ao que eu proponho...
Publicado a 21/06/2006

Thursday, August 03, 2006

[PALAVRAS LEVA-AS O VENTO]

Antes do meu regresso, e porque a fotografia é uma paixão, criei um blog da autoria deste fotógrafo amador.
Para quem se interessa pela coisa visite-me em www.eu-vejo.blogspot.com
Para aqueles que detestam o que eu escrevo acredito que seja bem mais agradável ver o que eu fotografo.
Assim escusam de me aturar, aturando.

[DE VOLTA, PARA DESESPERO DE TANTOS...]

A pedido de várias famílias cá estou eu de volta a escrever no meu blog.
Ausente há já bastante tempo, só uma pequena parte foi motivada pelas férias.
O restante, antes e depois delas foi por absoluta falta de tempo.
Mas confesso que já sentia falta de mandar aqui umas bicadas, até para ver os básicos a contorcerem-se com elas e eu a rir, a rir, a rir.
Lamento aos que não gostam, mas eu sou mais afecto aos que gostam e por isso regresso.
Um abraço a todos e boas gargalhadas.
Hehe

Thursday, July 06, 2006

[PARABÉNS PORTUGAL]

Felicito a selecção, não pelo que fez e não fez ontem, mas pelo que fez no mundial.
Fomos e somos uns dos melhores, um dia seremos mesmos os melhores, mas esse caminho é feito com estes passos. Só jogando sistematicamente finais e meias-finais poderemos almejar ganhar uma final, pois só aí teremos a experiência que ontem a França teve para superar a notória falta de pernas.
Contudo, Portugal demonstrou que não é um país qualquer, pois se o fosse, não lhe davam tanta importância. As campanhas feitas pelos jornais holandeses, ingleses e franceses foram do mais baixo que se pôde ver e, aqui e ali, foram influenciando, com o nosso contributo em algumas ocasiões que eram evitáveis, decisões menos correctas dos árbitros que nos olhavam como simuladores, fiteiros e caceteiros.
Essas atitudes demonstram receio de Portugal e demonstram que nós não somos, futebolisticamente, um país qualquer.
Se deixarmos de ser realmente fiteiros e deixarmos de cair só porque nos sopram, então passaremos a ser respeitados e mais dificilmente um arbitro se deixará condicionar.
Essa cultura tem vindo a mudar mas, estou certo, se Scolari sair, corremos o risco de regredir tudo o que evoluímos desde que ele chegou.
Por fim, renovo os parabéns, pois chegámos longe, muito mais que a Argentina, o Brasil, a Holanda e a Inglaterra, grandes potencias do futebol mundial.
Por mim continuarei a apoiar, como sempre, a NOSSA SELECÇÃO
PARABÉNS PORTUGAL

Wednesday, July 05, 2006

[FORÇA PORTUGAL]

P Persistência
O Optimismo
R Respeito
T Trabalho
U União
G Garra
A Amor
L Luta
Se crês em Portugal, se acreditas que o sonho pode ser real.
Se apoiasa selecção nos bons e maus momentos... Envia esta mensagem aos teus amigos e vamos fazer com que todo o País a leia.
Não cortes a corrente ...PORTUGAL!!!!!!!!

Monday, July 03, 2006

[FAZ HOJE UM ANO]

Faz hoje um ano que, com outro nome e outro formato, comecei este blog.
Para mal de muitos, nomeadamente os básicos que me criticam sem fundamento e por despeito e que tanto me fazem rir, e gáudio de alguns poucos que me vão lendo e dando alento para continuar, lá se foi fazendo este blog, diferente de todos os outros, um pouco à minha imagem.
Apesar de constar como criado a 3 de Junho, na verdade foi criado a 3 de Julho, mas como na altura não dominava muito bem o esquema, acabei por inserir uma data 30 dias anterior à real.
Passado um ano, e tendo tido visitas de quase todos os continentes, acho que este blog, eminentemente local, é um sucesso com as suas mais de 15.000 visitas reais.
Quando digo reais, isso significa que são as entradas diárias, ou seja, um computador se entrar 15 vezes num dia só fica o registo de uma, não é como alguns que colocam contadores de 5ª onde cada página aberta é registada como uma entrada, podendo o próprio dono lá entrar 100 vezes só para aumentar os visitantes.
De entre as lutas aqui travadas a que mais gosto me deu e mais resultados práticos teve foi a da luta contra a integração no centro hospitalar de Viseu.
Depois de tanto aqui escrever, ainda que jamais admitam que assim foi, recuaram na decisão, porque a bola foi crescendo, outros a mim se juntaram e demonstraram que não é nos gabinetes que se decide tudo, sem dar a voz ao povo.
Muitas outras batalhas se seguirão, porque aqui vou continuar.
Pelo que envio o meu obrigado aos que me apoiam e um obrigado ainda maior aos que me atacam, pois só me dão mais força para continuar.

RECEBIDO VIA E-MAIL

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a SegurançaSocial.
E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muitobem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com21 euros para si.
Em resumo:
Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.
Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negóciosou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade dasverbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país. Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam.
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
Uma máquina fiscal que cobre igualitariamenteos impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.
Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe douporque eu quero e tenho direito a tudo isto.Um português contribuinte.
(Meus amigos... Este é seguramente um mail que todos temos a obrigação depassar)

Monday, June 26, 2006

[VAMOS ACREDITAR]

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Ontem foi mais uma noite épica, daquelas que só nós sabemos viver e superar. Para Portugal nada é ganho sem sacrifício e ontem foi um bom exemplo disso.

Exemplo de sacrifício, perseverança, coragem, união, luta, amizade, tudo junto numa selecção que ganhou, mas que se tivesse perdido tinha-o feito com a cabeça erguida, lutando até ao último homem.

Houve erros, claro, infantis até para homens de barba rija, mas no final, a sorte sorriu-nos e como se diz por aí, não há campeões sem sorte e nós estamos com a estrelinha.

Vamos acreditar.

Thursday, June 22, 2006

Wednesday, June 21, 2006

[UMA BOA MEDIDA DO GOVERNO, SE FOR APLICADA A SÉRIO EM SEIA…]

O Governo prepara-se para legislar no sentido de as autarquias passarem a definir elas próprias qual o montante de IRS que se vai cobrar aos seus munícipes, nos 5% a que têm direito, podendo definir o valor entre o mínimo de 2% e o máximo de 5%.
Tal situação reflecte-se numa possibilidade de os municípios competirem entre si na taxa de IRS a cobrar, atraindo população se a taxa for a mais baixa e afastando população se ela for a mais alta.
Num concelho reconhecidamente desertificado e onde a tendência é a da diminuição da população se nada for feito (Vide post anterior) esta medida pode trazer grandes benefícios desde que se faça uma gestão coerente e cuidada dos dinheiros públicos, poupando onde é possível em benefício da população.
Assim, LANÇO DAQUI UM DESAFIO AO PS E À CÂMARA MUNICIPAL DE SEIA:
LOGO QUE SE APROVE ESTA LEI, PROPONHAM A TAXA MÍNIMA DE IRS, COMO FORMA DE ATRAIR PESSOAS AO CONCELHO.

Esta é uma proposta minha, uma medida que entendo ser em benefício directo da população, objectivo que é ou deve ser o norte de qualquer entidade pública.
Aqui fica feita e publicada, a 21 de Junho de 2006, a minha proposta.
A ver vamos se fazem ao que eu proponho...

[DESERTIFICAÇÃO – DESTINO OU OPÇÃO?]

Para muitos a desertificação do interior de Portugal é um destino ao qual é impossível fugir, porque entendem que pouco há a fazer atenta a concorrência do litoral e as oportunidades que este oferece.
Eu não entendo que assim seja, havendo neste aspecto possibilidades efectivas para lutar contra esse “destino” alterando-o, basta que quem governa a nível nacional e local assim o queira.
Os últimos dados sobre a população do nosso concelho de Seia mostram uma redução dessa mesma população, mostrando também que daqui a uns 25 a 30 anos seremos pouco mais de metade daqueles que somos hoje.
Tais resultados são uma previsão, se a tendência continuar a mesma que tem sido até aqui.
Ora é aí que nós podemos actuar, e quando digo NÓS, digo os que aqui vivem, os que governam o concelho e os que, sendo naturais de cá, se candidatam a cargos de deputados por via dessa naturalidade e são eleitos, ou ainda os que chegam a ministro.
Eu, quase a chegar aos trinta, quando acabei a faculdade, em 1999, não tinha nenhuma ideia de voltar para Seia. Pensava, como pensam os jovens deste concelho que vão estudar para fora, que aqui não havia oportunidades. Por circunstâncias da vida acabei por me estabelecer em Seia e cá vivo e vou viver, sendo certo que nunca podemos prever a nossa vida de forma definitiva.
Contudo, aquilo que eu pensava na altura, a falta de oportunidades no concelho, também pensavam muitos outros jovens nessa altura e ainda pensam hoje o mesmo muitos outros.
Se se fizer um inquérito aos jovens deste concelho, os que cá vivem e os que vão estudar fora, seguramente que a maioria não pretende ficar cá a viver.
Essa opção de não ficar, ou não voltar, ao concelho enraíza-se em muitos factores.
Em primeiro lugar, a oferta de emprego é escassa. Actualmente há cerca de dois mil desempregados no concelho de Seia e pouca oferta de emprego, sendo a maioria da oferta para emprego não qualificado.
Uma prova disso mesmo são empresas que, para poderem ter um quadro técnico de qualidade se vêem obrigadas a deslocalizar o seu centro de negócio para outras cidades, a fim de cativar esses mesmos quadros.
Em segundo lugar, a somar isso, as empresas não querem vir para Seia. As que cá havia foram indo embora ou falindo, restando apenas uma única grande empregadora privada, a ARA. Vamos esperar que também não se vá embora.
Em terceiro lugar, as empresas não vêm, entre outros factores, porque não há acessibilidades. Ora, se não as há é porque o Governo as não constrói.
Em quarto lugar, a compra de casa no concelho é muito cara, quando comparada com outros concelhos de igual dimensão e mesmo com alguns maiores. Tal facto deve-se às elevadíssimas taxas de loteamento cobradas pela Câmara e que encarecem o preço dos apartamentos ou vivendas.
Em quinto lugar, se não quiserem comprar, preferindo construir, vêem-se confrontados elevadíssimas taxas de licenciamento e depois, ao longo dos anos, com elevadas taxas de IMI (antiga contribuição autárquica), praticando-se no concelho de Seia a taxa mais alta prevista na lei, a de 0,8%, quando a maioria já baixou para 0,6%.
Em sexto lugar
, os valores são de tal forma proibitivos que um jovem, ou um casal de jovens, em início de vida, com emprego há pouco tempo, não tem quase hipótese nenhuma de obter empréstimo bancário, ou porque os seus rendimentos não permitem que o banco lhes empreste, ou porque a prestação mensal é incomportável, à qual há que associar os constantes aumentos das taxas de juro.
Em sétimo lugar, a oferta para além dos eventos do fim-de-semana, é pouca e quem quer da vida um pouco mais que só trabalhar, não tem onde. Um exemplo disso, e da falta de gente no concelho, é o cinema funcionar só ao fim de semana, porque durante a semana estaria vazio. Ele não abre durante a semana porque não há público, e esse público não existe porque há cada vez menos pessoas no nosso concelho.
Tendo tido Seia um Ministro da Economia e das Finanças, portanto, um ministro com grande poder, nos governos de Guterres, seria de esperar que tal tivesse sido feito, mas não foi. Esse mesmo ministro, agora dirigente de uma grande empresa espanhola, disse numa Assembleia Municipal, e isso veio na imprensa, que as fábricas que essa empresa vai construir na Guarda vão para lá porque eles têm boas acessibilidades. Ora, para bom entendedor, meia palavra basta. Tudo gira à volta do mesmo.
Se quem é de cá e está no governo puxasse pelo concelho, como fez Guterres com o Fundão e Sócrates com a Covilhã, poderíamos estar bem melhor.
Se assim tivesse sido, teríamos melhores acessibilidades e, em consequência, maior atractividade para empresas.
Se quem governa a Câmara baixasse as taxas de loteamento, o custo dos apartamentos e vivendas baixava para os construtores e, em consequência, o preço de venda baixava também.
Se quem governa a Câmara baixasse a taxa do IMI (antiga contribuição) o custo desse imposto pesava menos nas contas das pessoas, pois hoje em dia, os valores cobrados a este nível já influencia que se compre casa num ou noutro concelho.
Se todos estes esforços fossem feitos de forma ordenada, seguramente haveria mais compras de casa por naturais do concelho ou por pessoas que aqui optassem viver, haveria maior atractação de empresas e por isso, maior criação de emprego, haveria mais oportunidades para os jovens, os de cá e outros que para cá viessem e, assim, combater-se-ia o fatalismo da desertificação.
Por tudo isso eu acho que a desertificação não é um destino, é a consequência de opções de quem governa que prejudicam quem aqui deseja viver, mas não pode.
Está nas nossas mãos lutar por um futuro melhor.
Resta perguntar: Será que ainda vamos a tempo?
Nuno Almeida
Texto publicado no Jornal "A Partilha".

Tuesday, June 20, 2006

[A FALTA DE IDELOGIA E DE PRINCÍPIOS POLÍTICOS DÃO NISTO]

Ouvi e li, durante a campanha eleitoral para a Presidencia da República que Cavaco Silva seria a desgraça de Portugal, que não era a pessoa indicada, não tinha estofo, perfil, capacidade, humanismo e outras parvoices pegadas.
Ouvi, li e registei, pois não se pode hoje dizer uma coisa e amanhã outra completamente diferente.
Por isso é que me choca quando alguns desses críticos de ontem, rastejem hoje perante Cavaco, dizendo que faz discursos brilhantes, só porque ele não critica abertamente o Governo.
Se calhar, se conseguissem ler o que está nas entrelinhas, talvez percebessem a mensagem, mas como não conseguem, cingem-se ao teor literal do texto.
Enfim, também não lhes podemos exigir mais...

[TRISTE FIGURA DO MINISTRO DA SAÚDE]

O Ministro da Saúde, de calinada em calinada, não consegue segurar o barco.
E a asneira é tanta que mesmo quando há estudos de pessoas credenciadas, que não são encomendados por partidos da oposição, a desculpa a dar é de que não fazem os estudos com rigor.
O que é um facto é que a acusação do CDS/PP no parlamento aqui há uns tempos tinha razão. Um deputado do CDS/PP levou 3 marcas de medicamentos que eram mais caras nas lojas de venda livre do que nas farmácias.
A essa atitude atirou-se o 1º Ministro acusando-o de demagogia, porque havia mais de 1500 medicamentos naquela situação, não sendo aqueles representativos.
O que acontece agora é que o Observatório da Saúde, que não é nenhum partido da oposição, chega à mesma conclusão, não com 3 medicamentos, mas analisando-os a generalidade dos mesmos, considerando que na maioria eles são mais caros fora das farmácias.
Esta conclusão obviamente é demolidora para o Ministro que mais não podia do que acusar o Observatório independente e imparcial de incompetência na elaboração do estudo, porque ele, dependente e parcial, é que sabe como é que é.
Enfim, as pessoas, ou melhor, o bolso das pessoas é que sabe como é, e já reparou que é um dos casos em que se gasta mais numa situação onde prometeram que se ia poupar.
Ou seja, mais uma de muitas das mentiras do governo PS.

[HE, HE, HE - Parte II]

Aqui publico mais uma gentil mensagem de um dos meus "amigos", um dos tais que gostaria de poder amordaçar as verdades que aqui publico, mas não pode.
Leiam com atenção, que ele precisa que saibam que ele existe.
"Julgas-te mesmo importante...Já que tens tanta coragem para criticar os anónimos, também a poderias ter para permitires comentários directos aos teus posts sem teres de os aprovar primeiro...Isso é que é gostar de liberdade de opinião...Até a permitires verdadeiramente concordarei com o tal anonimous - volta para a tua lua de mel...e só para chatear, desta vez não vou assinar... "
Estes meus "amigos" são ainda mais básicos do que eu imaginava e isso dá-me um gozo tremendo, porque me divirto com tanta palermice junta. Quanto mais básicos, mais eu me rio.
E tenho-me divertido à brava com eles.
Quanto a este básico que escreveu este comentário anónimo, apenas lhe digo que, se ter os comentários não filtrados é deixar básicos como tu, ignorantes mesmo, como tu (mesmo não sabendo quem tu és), virem para aqui insultar-me a mim e a outros, quando digo aqui umas verdades, então vou continuar a filtrar os comentários.
Se os comentários forem sérios, ainda que discordantes do que eu digo, e se forem educados, escritos por pessoas que não são cobardes com tu, eu publico-os. Contudo, se são deste género ou piores, como já recebi, não publico.
Um abraço, meu grande básico.
He, he, he.

Friday, June 16, 2006

[HE, HE, HE]

Parece que o meu regresso desagradou mesmo aos meus "amigos" do peito, aqueles que tanto gostam de mim, por eu tanto os desmascarar aqui.
Gostaram tanto que até me me enviaram uma simpática mensagem dizendo "volta mas é pra tua lua de mel".
Que simpáticos que eles são, não são.
Quanto mais eles me mandam mensagens simpáticas como esta, mais eu vou continuar a escrever sobre eles.
São tão básicos estes individuos que fazem comentários sob a capa de anónimous, tão básicos que só me dá vontade de rir.
He, he, he.

Wednesday, June 14, 2006

[PARA SE DISTRAÍREM]

Coloquem o vosso nome aqui e vejam o resultado. É porreiro.

[A DESCULPA ESFARRAPADA]

Depois da morte da criança hoje entre Elvas e Portalegre, apressou-se a dizer o Ministério da Saúde que as pessoas estavam a fazer confusão, que não tinha fechado a maternidade de Elvas, só a sala de partos e como tal há dois obstetras em Elvas, pelo que o fecho da sala de partos nada teve a ver com o assunto, ao ponto de não haver um inquérito quando há uma morte…
Ora, sucede que quando Elvas tinha sala de partos, não havia dois, mas sim quatro obstetras, dois para consultas previamente marcadas e dois que assistiam às urgências ou que estavam disponíveis para qualquer chamada de emergência.
Com o fecho da sala de partos, de quatro se passou a dois, e ACABARAM OS OBSTETRAS NAS URGÊNCIAS.
Porque não os havia, a situação não foi melhor avaliada logo ali.
Assim, a conclusão é amesma do post anterior, pois tudo redunda no mesmo, não há dinheiro que pague uma vida, mas isso é para mim, para o PS há.

[A PRIMEIRA MORTE]

Foram precisas menos de 48 horas para falecer a primeira criança de uma grávida que, antes do encerramento, seria assistida por uma maternidade que foi encerrada por este governo do PS.
Foi entre Elvas e Portalegre.
A mãe, com dores, foi à maternidade de Elvas. Como esta estava fechada e não havia obstetra a mesma foi evacuada pelo médico das urgências (clínica geral) para o Hospital de Portalegre, sem sequer levar um acompanhamento médico no transporte (o médico não é obstetra não podia avaliar correctamente a gravidade da situação).
Na viagem, as dores aumentaram, houve um rompimento da placenta, a criança quando foi extraída, estava já morta.
Para quem anda por estas estradas de Portugal, sabe bem como é a ligação Elvas – Portalegre, o tempo que se demora, e o risco do transporte.
Se a maternidade estivesse aberta, haveria obstetras de serviço, a avaliação seria imediata e, quem sabe, uma morte seria evitada.
Não quero eu dizer que sou contra o encerramento de maternidades. Sou contra o encerramento cego e meramente economicista das mesmas.
Quando se fecha uma maternidade em Oliveira de Azeméis e se mandam as grávidas para Santa Maria da Feira, ao lado e com bons acessos, a medida é boa, e tanto é quem nem houve grandes protestos.
Agora casos como o de Elvas (e outros há) são gritantes, e só pessoas que vivem no luxo se podem dar ao luxo de decidir entre a vida e morte de uma criança apenas por questões económicas, pois a vida não pode ser assim avaliada.
Pelos vistos, para o PS, a vida humana tem um preço.
Para mim jamais terá.

Tuesday, June 13, 2006

[DE VOLTA]

Pois é, cá estou de volta.
Para felicidade de poucos e desespero de muitos regresso ao meu blog.
Agora casado e feliz com a nova vida que tenho por diante, confiante no futuro, pois sem confiança não se chega a lado nenhum.
Volto cheio de energia e de posts acumulados na cabeça durante uma semana em que, se cá estivesse, poderia escrever intensamente.
Vou ver se tenho tempo de aqui colocar alguns.
Obviamente que dirigidos a todos aqueles que se sentem infelizes com o meu regresso.
Um Abraço, aos outros, claro.

Wednesday, May 31, 2006

[INTÉ]

Como é evidente, depois de saberem da novidade no post anterior, será natural que não estranhem que eu despareça uns dias daqui, para curtir o meu casamento e a lua de mel, no culminar de uma semana em cheio (tirando o dente do siso, hehehe).
Por isso malta fiel, até prá semana.
Um Abraço

Tuesday, May 30, 2006

[HÁ SEMANAS E SEMANAS...]

Há semanas e semanas, mas como esta, duvido que haja outra, até porque é mesmo impossível que tenha outra semana na minha vida em que faça 30 anos no dia 30 - portanto, hoje -, em que me nasça o segundo dente do siso - já não me nasce mais nenhum - e em que me case pela primeira vez - espero ser a primeira, a última e para todo o sempre.
De facto, uma semana em cheio.

Friday, May 26, 2006

[LIBERALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE DAS FARMÁCIAS]

Ouvi agora, no noticiário da hora de almoço, o anúncio do Governo de liberalização da propriedade das farmácias.
Eu digo, finalmente.
Esta sim é uma medida de coragem, ou melhor, será uma medida de coragem se não for mais um anúncio de vou fazer um dia, sem que nunca seja feito.
Resta aguardar pelo diploma para averiguar em que termos vai funcionar e quais as incompatibilidades que ele prevê, para se aferir se se garante uma acesso justo.
Contudo, de modo genérico, a medida é boa e acaba com o monopólio mais escandaloso que se conhece em Portugal.
As Farmácias, hoje em dia, apenas podem ser detidas por licenciados em farmácia. Esta lei fazia com que o sistema funcionasse de forma absolutamente perversa, fazendo com que muitas farmácias fossem, de facto, de não licenciados mas tituladas formalmente pelos directores técnicos, licenciados em farmácia.
Era a perversão total do sistema, perversão essa que ia ao ponto de muitas famílias praticamente obrigarem os seus filhos, mesmo sem vocação, a frequentar licenciaturas em farmácia só para poder garantir a titularidade das mesmas na família.
O negócio das farmácias é um negócio de milhões e, como tal, tem que estar aberto á livre concorrência que apenas poderá beneficiar os consumidores.
Por tudo, e em tese geral, está será uma boa medida.

[A GRATIDÃO DO AC MILAN]

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"A.C. MILAN COMUNICADO OFICIAL: RUI COSTA
25-05-2006
O A.C.Milan comunica haver resolvido consensualmente o contrato estipulado com o jogador Manuel Rui Costa.
O A.C.Milan agradece a Rui Costa pelo esplêndido comportamento mantido dentro e fora do campo e pela preciosa contribuição técnica que no curso dos cinco anos em que vestiu a camisa rossonera levou à conquista de um scudetto, uma Copa Itália, uma Supercopa da Liga, uma Champions League e uma Supercopa Europeia."

AC MILAN

A grandeza de um homem vê-se nestes gestos. Rui Costa assinou pelo clube do coração sem saber quanto vai ganhar. Foi um gesto bonito e que demonstra que há valores bem maiores que o dinheiro.

Thursday, May 25, 2006

[O PÊNDULO DE FOUCAULT]

O Pêndulo de Foucault, de Umberto Eco é o livro que ontem comecei a ler.

Sempre gostei de histórias que nos levem a épocas em que determinados acontecimentos reais, mas pouco claros, permitem a concepção de um sem número de teorias que, em tese, até podem bem ser verdadeiras. Este é um desses casos. Vamos ver se me convence.

A ler, pelo menos, já me convenceu.

Além do mais, este pêndulo, imutável, que por mais voltas que a terra dê e por mais alterações que tenha, se encontra sempre na mesma posição, a posição zero, é fantástico.

[O REGRESSO DO 10]

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Rui Costa, 12 anos depois, regressa a casa. Está já confirmado no site do GLORIOSO e a apresentação será às 20.30h na CATEDRAL.

Bem Vindo a casa Rui

[QUEM TRABALHO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL]

O grupo do PSD preparou com tempo e cuidado a Assembleia Municipal de Seia sobre as contas da Câmara. Estudou os documentos e dividiu trabalho entre os seus membros.
Antes da ordem do dia, questionamos o Presidente da Câmara sobre o fim do projecto Sena e o chumbo do projecto progride, questionando ainda qual seria o destino dos carros e equipamento informático do projecto. Orquídea Lopes questionou o Vereador Eduardo Silva sobre a situação do Hospital e questionou a Câmara sobre o futuro da Escola Superior e os receios do PSD quanto à mesma.
O PS não questionou a Câmara sobre nada e usaram este período apenas para criticar o PSD.
Além disso, entregámos duas propostas à mesa, para serem integradas na ordem de trabalhos. Uma era um voto de pesar pelo falecimento, no exercício de funções, do Presidente da Junta de Freguesia da Pena, a outra era sobre a localização da feira e a exigência de que os terrenos actuais da mesma nunca sejam vendidos a privados para construção.
O PS não entregou nenhuma proposta.
O trabalho deu frutos, pois obtivemos respostas, que até agora não tínhamos, sobre o projecto Sena, o chumbo do Progride e não obtivemos resposta sobre o Hospital e a Escola Superior, pelo menos nada que acrescentasse ao que já sabíamos, o que é sintomático…
Também quanto à feira se descobriu um pouco mais o véu, o que era importante na nossa óptica.
Na ordem do dia, e quanto à informação escrita da Câmara, foi a mesma analisada na Assembleia, com opiniões do PSD e PCP e nada do PS.
Também as contas da Empresa Municipal de Cultura e Recreio foram analisadas, tendo da parte do PS feito intervenção António Tilly, o mal amado pelos yes men do PS.
No ponto mais importante, as contas de gerência, o PSD fez uma análise exaustiva dos números e uma análise política dos mesmos, tecendo críticas à forma de governar.
Repetimos: o PSD fez uma análise exaustiva dos números. Salientamos este facto porque ninguém (com excepção de António Tilly e Eduardo Ambrósio) da parte dos membros da Assembleia do PS o fez. André Figueiredo gostou dos números mas não os viu com profundidade.
João Viveiros gostou dos números mas não os viu com profundidade. António Correia levava um texto escrito a criticar a posição do PSD na Assembleia, texto este feito antes de o PSD expressar essa posição nessa mesma assembleia…
Tirando António Tilly e Eduardo Ambrósio, que viram os números das contas e os criticaram naquilo que entendiam (eles são da bancada do PS mas não dizem AMEN, dizem o que pensam), mais nenhum dos membros da bancada do PS ligou aos números, não os leram, não os analisaram, não se deram ao trabalho político de o fazer, dizendo que os números não interessam, logo no momento em que discutimos uma conta...
Questionados sobre os números André Figueiredo e João Viveiros, ambos admitiram que não analisaram as contas com profundidade, mas mesmo assim ambos acharam que as contas eram boas.
Assim, chegamos à fácil conclusão de que, tirando os pensadores livres da bancada, que dizem o que pensam, sejam bem ou mal vistos pelo partido, os outros, não fizeram o trabalho de casa e quando confrontados com números, quando confrontados para explicarem onde, no documento das contas, está expressa a diferença entre a execução orçamental de 43% e a dita execução “real” de 88%, limitaram-se a dizer que não sabiam onde isso estava (O caso de João Viveiros a uma pergunta minha).
Estes exemplos mostram que a bancada do AMEN (PS), com as excepções supra ditas, não cumpriu a sua função de estudo e análise da documentação e de argumentação em seu favor com factos. Com posturas destas não se dignifica uma Assembleia, pois todos aqueles que aplaudem um documento têm a obrigação, por isso recebem senhas de presença e de deslocação, de o estudar prévia e profundamente, e de estar preparado para o debater e avaliar.
O PSD e o PCP estavam prontos para esse trabalho, o PS não.
As pessoas que julguem como quiserem.
Já sei que vou ouvir por aí umas respostas pouco convencionais por ter denunciado este comportamento do PS, mas já começo a estar habituado.
Por fim deixo um desafio a toda a população: se não acreditam, venham às Assembleias Municipais e vejam com os vossos próprios olhos.
Nuno Almeida
Membro da Bancada do PSD na AM de Seia
Artigo Publicado no PEONLINE a 20/05/2006

Thursday, May 18, 2006

[CICLISMO DE NOVO NO SLB]

SAIBA TUDO AQUI

[MAFALDA ARNAUTH - MUSEU DO PÃO - SEIA]

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Tuesday, May 16, 2006

[JOGA BONITO]

[ELES FALAM, FALAM MAS O SLB É A EQUIPA QUE MAIS CONTRIBUI PARA A SELECÇÃO NACIONAL]

"Os 23 convocados:
RICARDO (Sporting) - guarda-redes30 anos - 47 internacionalizações - 37 golos sofridos
QUIM (Benfica) - guarda-redes30 anos - 24 internacionalizações - 14 golos sofridos
BRUNO VALE (Estrela da Amadora) - guarda-redes23 anos - 1 internacionalização - 0 golos sofridos
PAULO FERREIRA (Chelsea/Inglaterra) - defesa27 anos - 29 internacionalizações - 0 golos marcados
MIGUEL (Valência/Espanha) - defesa26 anos - 26 internacionalizações - 1 golo marcado
RICARDO CARVALHO (Chelsea/Inglaterra) - defesa28 anos - 22 internacionalizações - 1 golo marcado
FERNANDO MEIRA (Estugarda/Alemanha) - defesa27 anos - 28 internacionalizações - 2 golos marcados
MARCO CANEIRA (Sporting) - defesa27 anos - 13 internacionalizações - 0 golos marcados
RICARDO COSTA (FC Porto) - defesa24 anos - 2 internacionalizações - 0 golos marcados
NUNO VALENTE (Everton/Inglaterra) - defesa31 anos - 22 internacionalizações - 1 golos marcados
PETIT (Benfica) - médio29 anos - 34 internacionalizações - 3 golos marcados
COSTINHA (Dínamo Moscovo/Rússia) - médio31 anos - 42 internacionalizações - 2 golos marcados
TIAGO (Olympique Lyon/França) - médio25 anos - 20 internacionalizações - 0 golos marcados
MANICHE (Chelsea/Inglaterra) - médio28 anos - 29 internacionalizações - 4 golos marcados
HUGO VIANA (Valência/Espanha) - médio23 anos - 19 internacionalizações - 1 golo marcado
DECO (Barcelona/Espanha) - médio28 anos - 33 internacionalizações - 2 golos marcados
LUÍS FIGO (Inter de Milão/Itália) - médio33 anos - 118 internacionalizações - 31 golos marcados
CRISTIANO RONALDO (Manchester United/Inglaterra) - avançado21 anos - 30 internacionalizações - 11 golos marcados
SIMÃO (Benfica/Portugal) - avançado26 anos - 41 internacionalizações - 6 golos marcados
BOA MORTE (Fulham/Inglaterra) - avançado28 anos - 24 internacionalizações - 1 golo marcado
PAULETA (Paris Saint-Germain/França) - avançado33 anos - 80 internacionalizações - 43 golos marcados
NUNO GOMES (Benfica) - avançado29 anos - 53 internacionalizações - 23 golos marcados
HÉLDER POSTIGA (Saint Étienne/França) - avançado23 anos - 22 internacionalizações - 9 golos marcados"
Info site SLB
O único clube que fornece mais que dois jogadores com contrato efectivo com o mesmo (exclusão dos exprestados) é o Benfica. O SCP fornece um, Ricardo, uma vez que Caneira é do Valência e até ao momento não assinou de novo pelo SCP e o Porto fornece dois, Ricardo Costa, que pouco jogou esta época e Bruno Vale o terceiro guarda redes.
A seguir ao Benfica está o Chelsea, com Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho, uma vez que Maniche também é emprestado e não vai continuar no clube.
Esta é uma prova da qualidade do plantel do SLB e da aposta em jogadores internacionais.
Além destes quatro portugueses, também Mantorras e Luisão foram convocados pelas respectivas selecções de Angola e Brasil.

Friday, May 12, 2006

[QUALQUER SEMELHANÇA ENTRE O MINISTRO DA PROPAGANDA DO IRAQUE DE SADDAM E O GOVERNO PORTUGUÊS É PURA REALIDADE]

Quem seguia com atenção as diversas vezes que o Ministro da Informação, na altura da invasão do Iraque, aparecia na televisão, não podia deixar de se rir com as declarações feitas de que eles iam ganhar a guerra, mesmo quando as tropas americanas já estavam dentro de Bagdad.

Relembro este episódio caricato - caricato para nós porque para os Iraquianos foi de facto uma atitude irresponsável e perigosa – porque de repente, em Portugal, o Governo comporta-se da mesma maneira – sendo isto caricato para os outros mas irresponsável e perigoso para nós.

O Banco de Portugal, o FMI, a OCDE e a Comissão Europeia, todas entidades credíveis e independentes do Governo e da Oposição portuguesas, afirmam, com ligeiras diferenças, que Portugal não vai reduzir o défice como tinha previsto, e o desemprego, ao contrário do que se dizia, vai aumentar este ano e no próximo também.

Genericamente, todos indicam que Portugal vai crescer entre 0,8/9% e não os 1,1% indicados pelo Governo e que o desemprego vai continuar a aumentar, em vez de diminuir, como diz o Governo.

O Governo, em vez de assumir a atitude responsável de dizer que as previsões falharam e de tomar medidas sérias para actuar no problema e não nas consequências, IGNORA o dito por todos, continua a afirmar sozinho que ele é que tem razão e que BP, FMI, OCDE e CE não percebem nada disto, quem percebe são eles.

Este exercício de autismo do Governo, como uma orquestra que continua a tocar desafinada, mesmo depois de todos terem dado conta, é lamentável, é irresponsável e terá consequenciais desastrosas.

Lamen
tável porque os portugueses, ao contrário de um publico de um concerto, não se pode levantar e ir embora, tem que aguentar esta atitude, semelhante ao do Ministro da Informação do Iraque de Saddam, e sofrer com ela e com as nefasta consequências da mesma.
Irresponsável, porque ignorar os avisos, é ignorar o problema, e não o atacar e deixa-lo propagar de forma cancerígena, correndo o risco de ser tarde quando se tentar resolver.
As consequências serão desastrosas para nós, povo, porque eles, governantes, vão-se governar com as chorudas reformas, mesmo com o país no buraco mais fundo.

Estas previsões em baixa de todas estas organizações apenas demonstram a muita parra e pouca uva deste Governo, que de anúncios de que Vai Fazer, mas não faz, e de recuos do ia fazer naquilo que nem sequer começou, governo este que, a continuar assim, enterra Portugal cada vez mais, num abismo sem fim.

Esta irresponsabilidade tem que acabar, se não o país acaba como o Titanic, com meia dúzia de sobreviventes e o país afundado para todo o sempre (os sobrevivente são obviamente eles, os governantes, que arranjaram um bom colete salva-vidas – vulgo choruda reforma – ou uma belo cargo de direcção numa grande empresa, de preferência estrangeira).

[O CACETEIRO QUER JOGAR MAIS UM ANO MAS O TREINADOR NÃO CONTA COM ELE]

Sá Pinto, o “caceteiro” mor do futebol português ainda em actividade, aquele que um dia agrediu barbaramente um seleccionador nacional - se estivesse num país civilizado nunca mais jogaria a bola-, após ter acabado a carreira da forma que mais gosta, expulso e aos berros quase agredindo o fiscal, não fosse a providencial intervenção do colega Hugo (basta ver as imagens da TV), anunciou ontem que, a pedido de várias famílias (não sei se os tios e primos e parentes configuram famílias diferentes) vai jogar mais uma época.

Ora, aquilo que todos imaginariam era que essa decisão havia sido tomada de acordo com Paulo Bento e o novo Presidente do SCP.

Puro engano. Soares Franco disse que vai responder daqui a uns dias, o que significa que pode dizer não e Paulo Bento, segundo a imprensa (o Record) não conta com ele.

Agora, depois de expulso, é rejeitado. Que triste figura…

Thursday, May 11, 2006

[PARA DESCONTRAIR]

"O milagre...
Uma solteirona descobre que uma amiga ficou grávida só com uma avé Maria que rezou na igreja duma aldeia perto.
Uns dias depois foi a essa aldeia e diz a solteirona para o Padre:
- Bom dia Padre.
- Bom dia minha filha. Em que posso ajudar-te?
- Sabe Padre, soube que uma amiga minha veio aqui e ficou grávida só com uma Avé Maria.
- Não minha filha, foi com um Padre Nosso..."

"Uma mulher entra numa farmácia e diz...
-Por favor, quero comprar arsénico.
O farmacêutico pergunta:
- Qual a finalidade?
- Matar o meu marido.
- Mas, não posso vender isso para esse fim!
A mulher abre a mala e tira uma fotografia do marido na cama com amulher do farmacêutico...
- Ah, não sabia que a senhora tinha receita.

Recebidas Via E-Mail

[É JÁ ESTE FIM DE SEMANA]

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A segunda edição do RolinFire, a corrida de carrinhos de rolamentos, em Seia, é já depois de amanhã. Assiti à primeira edição e foi bastante interessante, quer pera originalidade dos carros, quer pela perícia de alguns participantes. É um evento interessante e que deve ser promovido. Os meus parabéns aos Bombeiros por continuarem a iniciativa.

[O BENFICA NÃO É UMA NAÇÃO, É UM MUNDO]

Para perceberem o título basta lerem esta notícia. Assim ficam com a real percepção da grandeza do clube e o significado do seu nome.

Wednesday, May 10, 2006

[FORÇA HUGO]

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Mais um blog com origem senense, este um blog fotográfico. Denominado Fotografias Pelo Interior, apresenta várias fotos de locais com que o autor se depara e que geram, tal como esta, fotografias muito interessantes. O fotógrafo é amador, a qualidade está lá, há apenas que lhe dar força e os parabéns. Força Hugo.

[FELIZ ANIVERSÁRIO BONO]

Monday, May 08, 2006

[PORTUGAL É MESMO ASSIM, INFELIZMENTE]

"Um caso edificante

Pela sua actualidade, pertinência e, sobretudo, por demonstrar que as reservas e os avisos dos Advogados relativamente ao novo regime de notificações tinham toda a razão de ser, reproduz-se o artigo publicado no dia 2 de Maio no jornal "Público" pelo jornalista José Vítor Malheiros, cuja leitura se aconselha.
Um caso edificante

A voz da minha colega da secção de pessoal que sai do telefone mostra algum constrangimento. Acaba de receber um ofício do tribunal, informa-me, ordenando uma penhora sobre o meu ordenado para cobrança de uma dívida não paga, pela qual acabo de ser condenado em julgamento.
Trata-se obviamente de um engano. Não fui condenado em nenhum tribunal e não tenho dívidas a não ser os meus empréstimos ao banco. A minha consciência está tranquilíssima quando subo para ver o ofício.
À cabeça do documento vem o nome do meu suposto credor: uma loja de electrodomésticos onde, de facto, fiz uma compra há doze anos, que paguei com uma série de cheques pré-datados, a forma de prestações corrente na altura. É verdade que tinha havido algum problema, porque, mais de um ano após a compra, recebi uma carta de um escritório de advogados intimando-me a pagar uma mensalidade, aparentemente em falta. Respondi aos advogados dizendo que pensava estar tudo pago mas dispondo-me a pagar caso existisse alguma dívida e pedi dados: a loja perdeu algum dos cheques? Houve algum cheque não pago pelo banco? Envio a carta, não recebo resposta e acabo por varrer o caso da memória.
Agora, doze anos depois, aparece esta penhora. Contacto com o meu advogado a quem peço para deslindar a história e a quem transmito a minha vontade de processar a loja, o Estado e os tribunais para repor a justiça. Depois da surpresa inicial a minha reacção é de fúria: então um cidadão pode ser processado, levado a tribunal e condenado sem ser informado de nada? Sem ter possibilidade de se defender de uma acusação sem fundamento? É isto o Estado de direito?
A averiguação é breve: eu terei sido “devidamente” notificado pelo tribunal do processo mas acontece que … mudei de casa. E foi tudo enviado para a morada antiga.
Mas não é proibido mudar de casa! Como é possível que não me tenham localizado, se actualizei imediatamente todos os meus documentos? É que a polícia que faz estas intimações, quando não encontra o destinatário em casa, pergunta aos vizinhos se sabem onde ele está … e fica-se por aí. E o sujeito pode acabar por ser julgado sem saber. Falo com o tribunal e a PSP, que confirmam o procedimento.
E não perguntam a morada às Finanças, que tudo sabem? À Segurança Social? À DGV? Ao Arquivo de Identificação? Não consultam a lista telefónica? “Não. Costumamos perguntar aos vizinhos.”
“E como é que conseguiram notificar-me da penhora mas não me conseguiram notificar de que ia ser julgado? Por que é que não me contactaram para o meu emprego?” “As penhoras vão para a entidade patronal, mas as notificações não vão.”
Posso fazer um processo ao Estado, mas as probabilidades de êxito são remotas, pois é possível que a polícia e tribunais tenham “cumprido os procedimentos”. E não se pode fazer um processo ao Estado e aos tribunais por estupidez? Acabo por decidir escrever esta crónica para ilustração alheira.
Morais da história (há várias):
- A primeira é que o leitor pode ter sido julgado e condenado por homicídio na semana passada sem que o brioso sistema judicial se tenha dado ao trabalho de o informar.
- A segunda é que todos os crimes prescrevem, incluindo casos de homicídio… menos os nossos.
- A terceira é que o Estado não olha a gastos (policiais, notificações, documentação, advogados, julgamento) mesmo que se trate de resolver um problema inexistente – no caso vertente, uma dívida que, a existir, o devedor se dispunha a pagar imediatamente.
- A quarta é que a reforma do Estado e dos tribunais nem sempre exige grandes meios mas necessita de algo que pode não estar disponível nas estruturas a reformar: um mínimo de inteligência e de sentido cívico."´
Texto inserido no site da OA Coimbra

Friday, May 05, 2006

[SE FOSSE EM PORTUGAL NUNCA MAIS A ENCONTRAVAM...]

Vejam esta magnífica notícia de um criminoso que furtava, entre outras coisas, motas, e as vendia na internet, pelo eBay. Se fosse em Portugal, a esta hora ainda estava a vender...