[DIVIDIR PARA REINAR OU AS TÁCTICAS DAS DITADURAS NA NOSSA DEMOCRACIA]
A ministra da educação é verdadeiramente perversa na forma como estabelece as suas relações negociais com os sindicatos dos professores.
Antes de me embrenhar no assunto digo, desde já, que abomino os sindicatos dos professores, melhor dizendo, os seus representantes, que há mais de vinte anos vivem, sem leccionar, desta vidinha de sindicalista cheia de direitos e quase sem deveres.
Feito o ponto prévio, continuo a achar perversa a forma como a Ministra da Educação entabula negociações com os professores.
Lança, durante meses, de forma cíclica e milimetricamente preparada, ataques fortíssimos aos professores, à sua capacidade, dignidade profissional pondo em causa a sua competência, responsabilizando-os por tudo o que de mal há na educação, desde o absentismo aos resultados miseráveis do português e da matemática.
Estabeleceu um regime de estado de espírito no fundo do poço para todos os professores, estado este fácil de constatar cada vez que falo com algum deles e se aborda a temática.
Depois do enxovalho, procurando baixar a sua auto-estima o máximo possível e efectivamente conseguindo, procurando denegrir a sua imagem junto da população em geral e dos pais em particular, atira-lhes com o doce.
O aumento dos salários para os mais novos que, coitados, trabalham tantas vezes longe de casa, trabalham muito e ganham pouco.
O doce que procura calar os professores que há muito anseiam por esta benesse.
Na verdade a proposta é uma verdadeira tactica de guerrilha, táctica essa que procura criar divisionismos nos adversários, conseguindo assim vencê-los de forma mais fácil.
Os professores novos são a maioria, professores esse que um dia também vão ser considerados os mais velhos. Os que são "os mais velhos" agora são a minoria.
Quanto a estes fez-se um ataque frontal à sua carreira, ataque este que ainda não afecta directamente os mais novos porque ainda estão longe de chegar a esses problemas e têm que se preocupar com os actuais. Quanto aos mais novos “adoçasse-lhes o bico” com o bombom do aumento do salário que tanto jeito lhes dá com as monstruosas despesas que suportam sustentando muitas vezes duas e três casas (no caso de um casal de professores em que ambos foram colocados fora do local de residência).
Com esta atitude mina os professores, divide-os, coloca-os uns contra os outros, dilui o poder dos sindicados, dilui a capacidade grevista dos professores.
As medidas até podem ser boas, mas os métodos são do mais anti democrático que eu já vi em toda a minha vida.
Antes de me embrenhar no assunto digo, desde já, que abomino os sindicatos dos professores, melhor dizendo, os seus representantes, que há mais de vinte anos vivem, sem leccionar, desta vidinha de sindicalista cheia de direitos e quase sem deveres.
Feito o ponto prévio, continuo a achar perversa a forma como a Ministra da Educação entabula negociações com os professores.
Lança, durante meses, de forma cíclica e milimetricamente preparada, ataques fortíssimos aos professores, à sua capacidade, dignidade profissional pondo em causa a sua competência, responsabilizando-os por tudo o que de mal há na educação, desde o absentismo aos resultados miseráveis do português e da matemática.
Estabeleceu um regime de estado de espírito no fundo do poço para todos os professores, estado este fácil de constatar cada vez que falo com algum deles e se aborda a temática.
Depois do enxovalho, procurando baixar a sua auto-estima o máximo possível e efectivamente conseguindo, procurando denegrir a sua imagem junto da população em geral e dos pais em particular, atira-lhes com o doce.
O aumento dos salários para os mais novos que, coitados, trabalham tantas vezes longe de casa, trabalham muito e ganham pouco.
O doce que procura calar os professores que há muito anseiam por esta benesse.
Na verdade a proposta é uma verdadeira tactica de guerrilha, táctica essa que procura criar divisionismos nos adversários, conseguindo assim vencê-los de forma mais fácil.
Os professores novos são a maioria, professores esse que um dia também vão ser considerados os mais velhos. Os que são "os mais velhos" agora são a minoria.
Quanto a estes fez-se um ataque frontal à sua carreira, ataque este que ainda não afecta directamente os mais novos porque ainda estão longe de chegar a esses problemas e têm que se preocupar com os actuais. Quanto aos mais novos “adoçasse-lhes o bico” com o bombom do aumento do salário que tanto jeito lhes dá com as monstruosas despesas que suportam sustentando muitas vezes duas e três casas (no caso de um casal de professores em que ambos foram colocados fora do local de residência).
Com esta atitude mina os professores, divide-os, coloca-os uns contra os outros, dilui o poder dos sindicados, dilui a capacidade grevista dos professores.
As medidas até podem ser boas, mas os métodos são do mais anti democrático que eu já vi em toda a minha vida.
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