[ISRAEL VS HEZZBOLLAH]
Passado que estão os momentos mais intensos da guerra, agora que, parece, o cessar-fogo será cumprido, posso falar, com alguma distância do que se passou naquela zona do globo, fazendo um percurso histórico-factual que levou a estes acontecimentos.
Facto 1 – Em 1982 Israel invade o Líbano, com a satisfação dos Libaneses, libertando o sul do Líbano do jugo dos cerca de 10.000 homens da OLP, liderada por Arafat.
Facto 2 – Os Israelitas, naquela altura e por estranho que pareça, desconheciam por completo os hábitos religiosos do seus vizinhos e, em pouco tempo, passaram de queridos e odiados, uma vez que entraram no Líbano como entra um elefante numa loja de cristais.
Facto 3 – Desde essa altura que os Libaneses do Sul odeiam Israel, particularmente desde o dia em que uma coluna do exército israelita forçou passagem por uma multidão que fazia o culto a uma pessoa muito respeitada na história da sua religião (xiitas), causando o caos.
Facto 4 – Israel manteve as suas tropas no sul do Líbano até 2000, altura em que, com o patrocínio da ONU se retirou, sendo substituída por uma força de interposição que deveria impedir o rearmamento do Hezzbollah.
Facto 5 – Apesar de Israel haver saído do sul do Líbano, o controlo dessa zona, politicamente falando, não passou para o governo central, ficou nas mãos do Hezzbollah que nunca permitiu que os exercito descesse até ao sul, criando um verdadeiro estado dentro do estado.
Facto 6 – A força da ONU que tinha como missão impedir o rearmamento do Hezzbollah falha rotundamente como se viu recentemente, com os milhares de rockets enviados contra Israel.
Facto 7 – O Hezzbollah tem tanto obras humanitárias, como actividades políticas, como actividades terroristas e estas não se apagam com o carácter humanitário das primeiras. Um assassino não deixa de o ser só porque colabora em obras humanitárias.
Facto 8 – Israel, desde 2000 só atacou o Líbano, através da sua aviação civil, para se defender de ataques do Hezzbollah.
Facto 9 – O Hezzbollah raptou dois soldados israelitas, sendo este o culminar da saturação de Israel quanto a incapacidade dos capacetes azuis em cumprir o mandato que lhe foi dado pela ONU
Facto 10 – Israel responder a esse rapto e aos seis anos de rearmamento do Hezzbollah sem ninguém na comunidade internacional tivesse feito o que quer que seja para o impedir
Facto 11 – Israel tinha dois objectivos: o primeiro, recuperar os soldados raptados e o segundo, reduzir drasticamente o arsenal do Hezzbollah e a sua capacidade de se rearmar.
Facto 12 – Israel tentou sempre atingir alvos do Hezzbollah, avisando as populações civis previamente, com panfletos na sua língua, das horas a partir das quais os ataques começariam, dando-lhe hipóteses de sair, pelo que, se não saiam era impossível evitar que se atingissem civis.
Facto 13 – O Hezzbollah só atacou civis, tendo sempre dirigido os rockets para bairros residenciais e nunca contra infra-estruturas militares de Israel.
Facto 14 – Israel atingiu um dos sues objectivos: diminuiu drasticamente o arsenal do Hezzbollah e, como não em meios de impedir o seu financiamento ilegal, destruiu as estradas que permitiam o fornecimento, pelo que, nos próximos anos, a capacidade de rearmamento do Hezzbollah, mesmo com todos os seus recurso financeiros, está severamente limitada.
Estes factos são irrefutáveis.
Daí que fique a pergunta: como podem partidos políticos portugueses defender o Líbano e até, implicitamente, o Hezzbollah, demarcando-se deliberadamente de Israel, um país que procura, cercado de inimigos, defender a sua integridade territorial?
Será que se Israel fosse aliada história da ex-URSS e agora da Rússia também era criticado?
Perante estes factos, a atitude destes senhores apenas se consubstancia no apoio moral e político ao terrorismo praticado por um partido político.
Se calhar, alguns membros do bloco de esquerda, do PCP e até da ala mais à esquerda do PS têm inveja do Hezzbollah, porque eles próprios ainda queriam andar a fazer atentados, como no pós 25 de Abril, mas já não podem, porque se escondem sob a capa, falsa, de partidos democráticos.
Nesta guerra só há um lado possível de estar e esse é aquele onde não há grupos terroristas, grupos esses que impedem o Estado supostamente soberano do Líbano de controlar parte do seu país, para daí alimentarem células terroristas contra um Estado que juraram destruir, Estado esse reconhecido pela comunidade internacional e membro de organizações de que Portugal faz parte.
Estar do outro lado é estar do lado dos terroristas.
Inaceitável é dizer que não se está do lado do Hezzbollah, mas sim dos civis inocentes, pois isso é de tal maneira demagógico que qualquer vê a mentira que lhe subjaz.
Nesta guerra só há dois lados: de que lado estás tu?
Facto 1 – Em 1982 Israel invade o Líbano, com a satisfação dos Libaneses, libertando o sul do Líbano do jugo dos cerca de 10.000 homens da OLP, liderada por Arafat.
Facto 2 – Os Israelitas, naquela altura e por estranho que pareça, desconheciam por completo os hábitos religiosos do seus vizinhos e, em pouco tempo, passaram de queridos e odiados, uma vez que entraram no Líbano como entra um elefante numa loja de cristais.
Facto 3 – Desde essa altura que os Libaneses do Sul odeiam Israel, particularmente desde o dia em que uma coluna do exército israelita forçou passagem por uma multidão que fazia o culto a uma pessoa muito respeitada na história da sua religião (xiitas), causando o caos.
Facto 4 – Israel manteve as suas tropas no sul do Líbano até 2000, altura em que, com o patrocínio da ONU se retirou, sendo substituída por uma força de interposição que deveria impedir o rearmamento do Hezzbollah.
Facto 5 – Apesar de Israel haver saído do sul do Líbano, o controlo dessa zona, politicamente falando, não passou para o governo central, ficou nas mãos do Hezzbollah que nunca permitiu que os exercito descesse até ao sul, criando um verdadeiro estado dentro do estado.
Facto 6 – A força da ONU que tinha como missão impedir o rearmamento do Hezzbollah falha rotundamente como se viu recentemente, com os milhares de rockets enviados contra Israel.
Facto 7 – O Hezzbollah tem tanto obras humanitárias, como actividades políticas, como actividades terroristas e estas não se apagam com o carácter humanitário das primeiras. Um assassino não deixa de o ser só porque colabora em obras humanitárias.
Facto 8 – Israel, desde 2000 só atacou o Líbano, através da sua aviação civil, para se defender de ataques do Hezzbollah.
Facto 9 – O Hezzbollah raptou dois soldados israelitas, sendo este o culminar da saturação de Israel quanto a incapacidade dos capacetes azuis em cumprir o mandato que lhe foi dado pela ONU
Facto 10 – Israel responder a esse rapto e aos seis anos de rearmamento do Hezzbollah sem ninguém na comunidade internacional tivesse feito o que quer que seja para o impedir
Facto 11 – Israel tinha dois objectivos: o primeiro, recuperar os soldados raptados e o segundo, reduzir drasticamente o arsenal do Hezzbollah e a sua capacidade de se rearmar.
Facto 12 – Israel tentou sempre atingir alvos do Hezzbollah, avisando as populações civis previamente, com panfletos na sua língua, das horas a partir das quais os ataques começariam, dando-lhe hipóteses de sair, pelo que, se não saiam era impossível evitar que se atingissem civis.
Facto 13 – O Hezzbollah só atacou civis, tendo sempre dirigido os rockets para bairros residenciais e nunca contra infra-estruturas militares de Israel.
Facto 14 – Israel atingiu um dos sues objectivos: diminuiu drasticamente o arsenal do Hezzbollah e, como não em meios de impedir o seu financiamento ilegal, destruiu as estradas que permitiam o fornecimento, pelo que, nos próximos anos, a capacidade de rearmamento do Hezzbollah, mesmo com todos os seus recurso financeiros, está severamente limitada.
Estes factos são irrefutáveis.
Daí que fique a pergunta: como podem partidos políticos portugueses defender o Líbano e até, implicitamente, o Hezzbollah, demarcando-se deliberadamente de Israel, um país que procura, cercado de inimigos, defender a sua integridade territorial?
Será que se Israel fosse aliada história da ex-URSS e agora da Rússia também era criticado?
Perante estes factos, a atitude destes senhores apenas se consubstancia no apoio moral e político ao terrorismo praticado por um partido político.
Se calhar, alguns membros do bloco de esquerda, do PCP e até da ala mais à esquerda do PS têm inveja do Hezzbollah, porque eles próprios ainda queriam andar a fazer atentados, como no pós 25 de Abril, mas já não podem, porque se escondem sob a capa, falsa, de partidos democráticos.
Nesta guerra só há um lado possível de estar e esse é aquele onde não há grupos terroristas, grupos esses que impedem o Estado supostamente soberano do Líbano de controlar parte do seu país, para daí alimentarem células terroristas contra um Estado que juraram destruir, Estado esse reconhecido pela comunidade internacional e membro de organizações de que Portugal faz parte.
Estar do outro lado é estar do lado dos terroristas.
Inaceitável é dizer que não se está do lado do Hezzbollah, mas sim dos civis inocentes, pois isso é de tal maneira demagógico que qualquer vê a mentira que lhe subjaz.
Nesta guerra só há dois lados: de que lado estás tu?
2 comments:
Quando eu tinha 5 anos, também só via os bons e os maus...
É preciso ver que, ainda que rejeite o terrorismo organizado, de cariz fanático islâmico, nunca me poria ao lado de qualquer terrorismo de Estado.
Em que lado estou? Em nenhum, consegue entender? E sou apartidário, veja lá! Extremismo por extremismo, estaria, no máximo, do lado dos que defendem a implosão e terraplanagem de TODO o Médio Oriente e sua conversão em uma gigantesca colónia balnear!!
Tem que ser objectivo, meu caro. Esses factos não são factos. De que cartilha retirou isso?
Nem tudo o que se recebe por mail se deve seguir, acriticamente.
É uma questão tão complexa... Foram, precisamente, essa incompreensão e simplismo politicamente agendado(mútuo, entenda-se)que nos levou aonde estamos.
Lamento que assim pense Sr. José Eduardo Lima.
Não recebi os factos por e-mail, eles aconteceram, são realidade, quer se goste ou não.
A forma como cada um de nós olha para eles é que pode ser diferente.
O que Israel faz só é terrorismo de Estado para alguns porque é lá, porque se fosse aqui seguramente seria uma legítima defesa da integridade e soberanias nacionais.
Nunca disse que Israel só fez coisas boas.
Os factos descritos provam o contrário (V. entrada como elefante em loja de cristais).
Daí a comparar um grupo terrorista que impede o seu próprio Estado de governar uma parte do país, a um Estado democrático reconhecido pela comunidade internacional é que é um pouco demais.
Acrescento apenas que a moderação, o diálogo e a procura de entendimentos, apenas levou o ocidente a relaxar e aos extremistas islâmicos a rearmar. Daí para cá foi o 11 de Setembro, o 11 de Março, os atentados conseguidos e falhados em Inglaterra.
Só não foram mais porque não conseguiram.
Quando tinha 5 anos, ninguém fazia nada, por isso é que agora tudo está como está.
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