[QUALQUER SEMELHANÇA ENTRE O MINISTRO DA PROPAGANDA DO IRAQUE DE SADDAM E O GOVERNO PORTUGUÊS É PURA REALIDADE]
Quem seguia com atenção as diversas vezes que o Ministro da Informação, na altura da invasão do Iraque, aparecia na televisão, não podia deixar de se rir com as declarações feitas de que eles iam ganhar a guerra, mesmo quando as tropas americanas já estavam dentro de Bagdad.
Relembro este episódio caricato - caricato para nós porque para os Iraquianos foi de facto uma atitude irresponsável e perigosa – porque de repente, em Portugal, o Governo comporta-se da mesma maneira – sendo isto caricato para os outros mas irresponsável e perigoso para nós.
O Banco de Portugal, o FMI, a OCDE e a Comissão Europeia, todas entidades credíveis e independentes do Governo e da Oposição portuguesas, afirmam, com ligeiras diferenças, que Portugal não vai reduzir o défice como tinha previsto, e o desemprego, ao contrário do que se dizia, vai aumentar este ano e no próximo também.
Genericamente, todos indicam que Portugal vai crescer entre 0,8/9% e não os 1,1% indicados pelo Governo e que o desemprego vai continuar a aumentar, em vez de diminuir, como diz o Governo.
O Governo, em vez de assumir a atitude responsável de dizer que as previsões falharam e de tomar medidas sérias para actuar no problema e não nas consequências, IGNORA o dito por todos, continua a afirmar sozinho que ele é que tem razão e que BP, FMI, OCDE e CE não percebem nada disto, quem percebe são eles.
Este exercício de autismo do Governo, como uma orquestra que continua a tocar desafinada, mesmo depois de todos terem dado conta, é lamentável, é irresponsável e terá consequenciais desastrosas.
Lamentável porque os portugueses, ao contrário de um publico de um concerto, não se pode levantar e ir embora, tem que aguentar esta atitude, semelhante ao do Ministro da Informação do Iraque de Saddam, e sofrer com ela e com as nefasta consequências da mesma.
Irresponsável, porque ignorar os avisos, é ignorar o problema, e não o atacar e deixa-lo propagar de forma cancerígena, correndo o risco de ser tarde quando se tentar resolver.
As consequências serão desastrosas para nós, povo, porque eles, governantes, vão-se governar com as chorudas reformas, mesmo com o país no buraco mais fundo.
Estas previsões em baixa de todas estas organizações apenas demonstram a muita parra e pouca uva deste Governo, que de anúncios de que Vai Fazer, mas não faz, e de recuos do ia fazer naquilo que nem sequer começou, governo este que, a continuar assim, enterra Portugal cada vez mais, num abismo sem fim.
Esta irresponsabilidade tem que acabar, se não o país acaba como o Titanic, com meia dúzia de sobreviventes e o país afundado para todo o sempre (os sobrevivente são obviamente eles, os governantes, que arranjaram um bom colete salva-vidas – vulgo choruda reforma – ou uma belo cargo de direcção numa grande empresa, de preferência estrangeira).
Relembro este episódio caricato - caricato para nós porque para os Iraquianos foi de facto uma atitude irresponsável e perigosa – porque de repente, em Portugal, o Governo comporta-se da mesma maneira – sendo isto caricato para os outros mas irresponsável e perigoso para nós.
O Banco de Portugal, o FMI, a OCDE e a Comissão Europeia, todas entidades credíveis e independentes do Governo e da Oposição portuguesas, afirmam, com ligeiras diferenças, que Portugal não vai reduzir o défice como tinha previsto, e o desemprego, ao contrário do que se dizia, vai aumentar este ano e no próximo também.
Genericamente, todos indicam que Portugal vai crescer entre 0,8/9% e não os 1,1% indicados pelo Governo e que o desemprego vai continuar a aumentar, em vez de diminuir, como diz o Governo.
O Governo, em vez de assumir a atitude responsável de dizer que as previsões falharam e de tomar medidas sérias para actuar no problema e não nas consequências, IGNORA o dito por todos, continua a afirmar sozinho que ele é que tem razão e que BP, FMI, OCDE e CE não percebem nada disto, quem percebe são eles.
Este exercício de autismo do Governo, como uma orquestra que continua a tocar desafinada, mesmo depois de todos terem dado conta, é lamentável, é irresponsável e terá consequenciais desastrosas.
Lamentável porque os portugueses, ao contrário de um publico de um concerto, não se pode levantar e ir embora, tem que aguentar esta atitude, semelhante ao do Ministro da Informação do Iraque de Saddam, e sofrer com ela e com as nefasta consequências da mesma.
Irresponsável, porque ignorar os avisos, é ignorar o problema, e não o atacar e deixa-lo propagar de forma cancerígena, correndo o risco de ser tarde quando se tentar resolver.
As consequências serão desastrosas para nós, povo, porque eles, governantes, vão-se governar com as chorudas reformas, mesmo com o país no buraco mais fundo.
Estas previsões em baixa de todas estas organizações apenas demonstram a muita parra e pouca uva deste Governo, que de anúncios de que Vai Fazer, mas não faz, e de recuos do ia fazer naquilo que nem sequer começou, governo este que, a continuar assim, enterra Portugal cada vez mais, num abismo sem fim.
Esta irresponsabilidade tem que acabar, se não o país acaba como o Titanic, com meia dúzia de sobreviventes e o país afundado para todo o sempre (os sobrevivente são obviamente eles, os governantes, que arranjaram um bom colete salva-vidas – vulgo choruda reforma – ou uma belo cargo de direcção numa grande empresa, de preferência estrangeira).
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