Saturday, February 04, 2006

RAMOS HORTA

Ramos Horta é um dos potenciais candidatos a Secretário Geral da ONU, substituindo o actual Kofi Anan. Por norma, os secretários gerais são sempre diplomatas de países de segunda ou terceira linha mundial, até para que enquanto secretário gerais não defendam os interesses dos mais poderosos com quem poderiam estar mais relacionados.
Antes de Anan, estiveram na liderança M. Boutros Boutros-Ghali, originário do Egipto, e Javier Peres de Cuellar, originário de Peru.
Entre os candidatos estão, segundo Richard Holbrok, os seguintes
Surakiart Sathirathai, Thailand's deputy prime minister, has been running openly since last year and has visited dozens of capitals around the world. He has the formal endorsement of the Association of Southeast Asian Nations, a solid base from which to launch a candidacy.
Ban Ki Moon, South Korea's impressive foreign minister, has excellent relations with both Washington and Beijing. But would China accept a secretary general from a treaty ally of the United States, and a diplomat who is deeply engaged in sensitive six-party talks on North Korea's nuclear programs?
Jose Ramos-Horta is foreign minister of East Timor -- the newest nation in the world and, until recently, itself a war-torn half-island in the South Pacific administered by the United Nations. Ramos-Horta is a Nobel Peace Prize laureate and is well known internationally, but his country is tiny, with only 800,000 people.
Jayantha Dhanapala, a respected Sri Lankan, served as U.N. undersecretary general for disarmament and as ambassador to the United States. He has been openly campaigning for over a year, but some question the selection of another U.N. bureaucrat right after Kofi Annan.”
Portugal deve apostar todos os seus esforços diplomáticos em Ramos Horta, no sentido de permitir que alguém que fale a língua portuguesa possa aceder a tal cargos."


É certo que, nesta fase, será difícil a diplomacia portuguesa obter tal desiderato uma vez que o Presidente da Comissão Europeia é português, assim como o alto comissário para os refugiados, o que pode levar a que as conversações diplomáticas apontem para alguém que não seja “influenciável” por Portugal. De todo o modo tal facto não deve impedir que Portugal, sozinho, na União Europeia, na CPLP e na Comunidade Ibero-Americana exerça a sua influencia e contactos, no sentido de alcançar este objectivo.

No comments: