THE MECCA ATACK(A)
Hassan Ammar/Agence France-Presse
"President Mahmoud Ahmadinejad of Iran, second from left, was among the Middle East leaders at a meeting in December in Mecca, where Danish cartoons satirizing the Prophet Muhammad were discussed." Photo an subtitle in: NY Times.com
No encontro anual em Mecca, 57 líderes muçulmanos reuniram, no passado mês Dezembro onde, entre muitos temas normais da agenda, se discutiu muito, nos corredores, os cartoons publicados na Dinamarca. Esta notícia é divulgada hoje pelo New York Times, relacionando a escalada de protestos e violência com a dita reunião. Diz o jornal que Mecca, cidade santa para os muçulmanos, situada na Arábia Saudita, é um local onde os não muçulmanos estão interditos, pelo que a cobertura das movimentações e dos encontros não foi possível. Nesse mesmo encontro esteve o “alucinado” líder do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, entre outros. A escalada referida, poderá ter sido estrategicamente aproveitada, uma vez que os protestos são já demasiadamente desproporcionais ao acto, e a extensão da ira muito para além do jornal dinamarquês, incluindo o governo da Dinamarca e os ocidente no seus conjunto, denota uma estratégia de provocação do conflito, tendo usado como desculpa os cartoons mas tendo como objectivo algo muito mais complexo e perigoso: a união dos povos muçulmanos contra o ocidente, coisa que estes dirigentes nunca conseguiram e nem mesmo a Al Quaeda logrou, após a guerra no Afeganistão e no Iraque.
A perspectiva de que esta suspeita possa ser confirmada pela realidade, não augura nada de bom e demonstra que os líderes radicais árabes estão dispostos ao confronto e não o temem, ao contrário dos europeus. E quem entra numa guerra, mesmo que diplomática, com medo, garante à partida boas hipóteses de sair dela derrotado.
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