PENSAMENTOS...
Por muitos motivos, nós portugueses temos a tendência a discutir questões de menor relevância, quando outros, graves e profundas abalam não uma qualquer posição sectorial mas a própria forma de existir no mundo em que vivemos.
Por vezes, quando nos zangamos com alguém e se esse alguém adoece, ou até morre, percebemos o quão egoístas fomos, que espúria foi a discussão, quão efémera é a vida e quão estúpido é radicalizar posições por questões irrelevantes, quando outras há muito mais graves.
Serve a presente para dizer que o mundo ocidental de hoje confronta-se com a sua própria existência, tal como foi concebida, sujeitando-se a ficar refém do mundo árabe, porque é refém do petróleo.
Enquanto isto, duas portuguesas, porque nada mais têm com que se preocupar que não seja o seu egoísmo pessoal, decidem que querem casar-se, e porque elas decidiram está decidido e ai de quem se lhe coloque no caminho.
Não pensam elas, nem de perto nem de longe, que se nada for feito no ocidente, qualquer dia somos todos dominados pelos muçulmanos e esse domínio implicará que cada homem poderá ter várias mulheres mas que jamais duas mulheres e dois homens poderão sequer sonhar em ter relacionamento homossexuais, quanto mais, oficializarem-nos com o casamento.
A discussão é até caricata se virmos que o número de casamentos está a diminuir na exacta proporção do aumento das uniões de facto. Realmente, quando os heterossexuais começam a fugir dos casamentos como o diabo da cruz, levantam os homossexuais esta discussão.
Contudo, ela é muito menos importante que a discussão gerada no mundo sobre a liberdade de na Noruega se publicarem cartoons, pois ela não encerra apenas uma questão de ofensa, ou falta dela, encerra sim uma questão de subserviência do ocidente aos árabes com medo das suas retaliações económicas.
O secretário-geral da ONU pediu desculpas, o jornal norueguês também, o mundo ocidental está a aceitar os protestos árabes quando os árabes não aceitam a nossa forma de viver.
Aceitar esta ofensiva árabe, quando no Irão está no poder um louco, na Palestina um grupo de loucos e na Síria um cruel assassino, é dizer-lhes que façam o que quiserem porque o ocidente, com medo do petróleo não vai fazer nada.
Ora, esta atitude, muito diferente da tomada quando o Irão condenou à morte Salman Rushdie, não augura nada de bom para o ocidente e faz-me ficar muito preocupado.
Ora, esta preocupação é muito mais importante do que saber se duas mulheres podem ou não casar.
Por vezes, quando nos zangamos com alguém e se esse alguém adoece, ou até morre, percebemos o quão egoístas fomos, que espúria foi a discussão, quão efémera é a vida e quão estúpido é radicalizar posições por questões irrelevantes, quando outras há muito mais graves.
Serve a presente para dizer que o mundo ocidental de hoje confronta-se com a sua própria existência, tal como foi concebida, sujeitando-se a ficar refém do mundo árabe, porque é refém do petróleo.
Enquanto isto, duas portuguesas, porque nada mais têm com que se preocupar que não seja o seu egoísmo pessoal, decidem que querem casar-se, e porque elas decidiram está decidido e ai de quem se lhe coloque no caminho.
Não pensam elas, nem de perto nem de longe, que se nada for feito no ocidente, qualquer dia somos todos dominados pelos muçulmanos e esse domínio implicará que cada homem poderá ter várias mulheres mas que jamais duas mulheres e dois homens poderão sequer sonhar em ter relacionamento homossexuais, quanto mais, oficializarem-nos com o casamento.
A discussão é até caricata se virmos que o número de casamentos está a diminuir na exacta proporção do aumento das uniões de facto. Realmente, quando os heterossexuais começam a fugir dos casamentos como o diabo da cruz, levantam os homossexuais esta discussão.
Contudo, ela é muito menos importante que a discussão gerada no mundo sobre a liberdade de na Noruega se publicarem cartoons, pois ela não encerra apenas uma questão de ofensa, ou falta dela, encerra sim uma questão de subserviência do ocidente aos árabes com medo das suas retaliações económicas.
O secretário-geral da ONU pediu desculpas, o jornal norueguês também, o mundo ocidental está a aceitar os protestos árabes quando os árabes não aceitam a nossa forma de viver.
Aceitar esta ofensiva árabe, quando no Irão está no poder um louco, na Palestina um grupo de loucos e na Síria um cruel assassino, é dizer-lhes que façam o que quiserem porque o ocidente, com medo do petróleo não vai fazer nada.
Ora, esta atitude, muito diferente da tomada quando o Irão condenou à morte Salman Rushdie, não augura nada de bom para o ocidente e faz-me ficar muito preocupado.
Ora, esta preocupação é muito mais importante do que saber se duas mulheres podem ou não casar.
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