O SORRISO Nº7 DE SÓCRATES
Irritam-me solenemente estas manifestações de revolta dos funcionários públicos por lhe terem retirado umas benesses que mais ninguém tem em Portugal.
Falam delas (como por exemplo comprar óculos de sol para a mulher ou marido, filhos, netos, sogros, primos e afins) como algo a que acham ter direito por natureza, direito esse sustentado à conta do Estado, que é o mesmo que dizer, à nossa conta.
Os direitos adquiridos são o maior problema que Portugal tem, associado a meia dúzia de artigos que a nossa constituição ainda tem, e que impedem que se ponha na ordem a administração pública.
Eles, os funcionários públicos, têm o que mais ninguém tem de garantido: o mesmo emprego para toda a vida. Todo o santo mês lá pinga na conta bancária o salário, tenham trabalhado muito ou pouco, tenham uma boa ou má avaliação, tenham gasto muitos recursos ou tenham sido poupados. Nada os afecta. Nada os despede. E ainda se queixam? Já agora, de quê?
Das regalias sociais que ainda têm e mais ninguém tem em Portugal?
Do facto de pelo mesmo serviço ganharem mais do que os que trabalham no privado?
De terem progressões na carreira automáticas, sejam bons ou maus funcionários?
Por no meio destas benesses todas terem ficado sem aumento nos últimos anos?
Mas afinal de que se queixam?
Se fosse eu ia mais longe. A Constituição tem que ser alterada, os funcionários têm que ser avaliados, os bons ficam, os maus são despedidos, a competitividade é promovida, o mercado movimenta-se e assim poupam-se milhões que podem ser investidos noutras coisas que o país necessita.
Enquanto esta mudança radical e difícil não foi feita não vamos a lado nenhum. O resto são paliativos numas coisas e cosméticos noutras mas que não mudam o essencial: A despesa corrente do estado é um monstro que não para de crescer e a única forma de a fazer diminuir de forma coerente e sustentada é com a diminuição do número de funcionários públicos.
Com isto promovia-se a igualdade (todos os trabalhadores portugueses trabalhavam segundo a mesma regras) e contribuía-se para a salvação das contas públicas.
Como nada disto é feito, porque são muitos votos que se perdem, lá vamos alegremente caminhando para o abismo, mas acompanhados pelo magnífico sorriso nº7 de Sócrates, que sempre nos faz rir mesmo nos momentos mais difíceis.
Falam delas (como por exemplo comprar óculos de sol para a mulher ou marido, filhos, netos, sogros, primos e afins) como algo a que acham ter direito por natureza, direito esse sustentado à conta do Estado, que é o mesmo que dizer, à nossa conta.
Os direitos adquiridos são o maior problema que Portugal tem, associado a meia dúzia de artigos que a nossa constituição ainda tem, e que impedem que se ponha na ordem a administração pública.
Eles, os funcionários públicos, têm o que mais ninguém tem de garantido: o mesmo emprego para toda a vida. Todo o santo mês lá pinga na conta bancária o salário, tenham trabalhado muito ou pouco, tenham uma boa ou má avaliação, tenham gasto muitos recursos ou tenham sido poupados. Nada os afecta. Nada os despede. E ainda se queixam? Já agora, de quê?
Das regalias sociais que ainda têm e mais ninguém tem em Portugal?
Do facto de pelo mesmo serviço ganharem mais do que os que trabalham no privado?
De terem progressões na carreira automáticas, sejam bons ou maus funcionários?
Por no meio destas benesses todas terem ficado sem aumento nos últimos anos?
Mas afinal de que se queixam?
Se fosse eu ia mais longe. A Constituição tem que ser alterada, os funcionários têm que ser avaliados, os bons ficam, os maus são despedidos, a competitividade é promovida, o mercado movimenta-se e assim poupam-se milhões que podem ser investidos noutras coisas que o país necessita.
Enquanto esta mudança radical e difícil não foi feita não vamos a lado nenhum. O resto são paliativos numas coisas e cosméticos noutras mas que não mudam o essencial: A despesa corrente do estado é um monstro que não para de crescer e a única forma de a fazer diminuir de forma coerente e sustentada é com a diminuição do número de funcionários públicos.
Com isto promovia-se a igualdade (todos os trabalhadores portugueses trabalhavam segundo a mesma regras) e contribuía-se para a salvação das contas públicas.
Como nada disto é feito, porque são muitos votos que se perdem, lá vamos alegremente caminhando para o abismo, mas acompanhados pelo magnífico sorriso nº7 de Sócrates, que sempre nos faz rir mesmo nos momentos mais difíceis.
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