Monday, June 26, 2006

[VAMOS ACREDITAR]

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Ontem foi mais uma noite épica, daquelas que só nós sabemos viver e superar. Para Portugal nada é ganho sem sacrifício e ontem foi um bom exemplo disso.

Exemplo de sacrifício, perseverança, coragem, união, luta, amizade, tudo junto numa selecção que ganhou, mas que se tivesse perdido tinha-o feito com a cabeça erguida, lutando até ao último homem.

Houve erros, claro, infantis até para homens de barba rija, mas no final, a sorte sorriu-nos e como se diz por aí, não há campeões sem sorte e nós estamos com a estrelinha.

Vamos acreditar.

Thursday, June 22, 2006

Wednesday, June 21, 2006

[UMA BOA MEDIDA DO GOVERNO, SE FOR APLICADA A SÉRIO EM SEIA…]

O Governo prepara-se para legislar no sentido de as autarquias passarem a definir elas próprias qual o montante de IRS que se vai cobrar aos seus munícipes, nos 5% a que têm direito, podendo definir o valor entre o mínimo de 2% e o máximo de 5%.
Tal situação reflecte-se numa possibilidade de os municípios competirem entre si na taxa de IRS a cobrar, atraindo população se a taxa for a mais baixa e afastando população se ela for a mais alta.
Num concelho reconhecidamente desertificado e onde a tendência é a da diminuição da população se nada for feito (Vide post anterior) esta medida pode trazer grandes benefícios desde que se faça uma gestão coerente e cuidada dos dinheiros públicos, poupando onde é possível em benefício da população.
Assim, LANÇO DAQUI UM DESAFIO AO PS E À CÂMARA MUNICIPAL DE SEIA:
LOGO QUE SE APROVE ESTA LEI, PROPONHAM A TAXA MÍNIMA DE IRS, COMO FORMA DE ATRAIR PESSOAS AO CONCELHO.

Esta é uma proposta minha, uma medida que entendo ser em benefício directo da população, objectivo que é ou deve ser o norte de qualquer entidade pública.
Aqui fica feita e publicada, a 21 de Junho de 2006, a minha proposta.
A ver vamos se fazem ao que eu proponho...

[DESERTIFICAÇÃO – DESTINO OU OPÇÃO?]

Para muitos a desertificação do interior de Portugal é um destino ao qual é impossível fugir, porque entendem que pouco há a fazer atenta a concorrência do litoral e as oportunidades que este oferece.
Eu não entendo que assim seja, havendo neste aspecto possibilidades efectivas para lutar contra esse “destino” alterando-o, basta que quem governa a nível nacional e local assim o queira.
Os últimos dados sobre a população do nosso concelho de Seia mostram uma redução dessa mesma população, mostrando também que daqui a uns 25 a 30 anos seremos pouco mais de metade daqueles que somos hoje.
Tais resultados são uma previsão, se a tendência continuar a mesma que tem sido até aqui.
Ora é aí que nós podemos actuar, e quando digo NÓS, digo os que aqui vivem, os que governam o concelho e os que, sendo naturais de cá, se candidatam a cargos de deputados por via dessa naturalidade e são eleitos, ou ainda os que chegam a ministro.
Eu, quase a chegar aos trinta, quando acabei a faculdade, em 1999, não tinha nenhuma ideia de voltar para Seia. Pensava, como pensam os jovens deste concelho que vão estudar para fora, que aqui não havia oportunidades. Por circunstâncias da vida acabei por me estabelecer em Seia e cá vivo e vou viver, sendo certo que nunca podemos prever a nossa vida de forma definitiva.
Contudo, aquilo que eu pensava na altura, a falta de oportunidades no concelho, também pensavam muitos outros jovens nessa altura e ainda pensam hoje o mesmo muitos outros.
Se se fizer um inquérito aos jovens deste concelho, os que cá vivem e os que vão estudar fora, seguramente que a maioria não pretende ficar cá a viver.
Essa opção de não ficar, ou não voltar, ao concelho enraíza-se em muitos factores.
Em primeiro lugar, a oferta de emprego é escassa. Actualmente há cerca de dois mil desempregados no concelho de Seia e pouca oferta de emprego, sendo a maioria da oferta para emprego não qualificado.
Uma prova disso mesmo são empresas que, para poderem ter um quadro técnico de qualidade se vêem obrigadas a deslocalizar o seu centro de negócio para outras cidades, a fim de cativar esses mesmos quadros.
Em segundo lugar, a somar isso, as empresas não querem vir para Seia. As que cá havia foram indo embora ou falindo, restando apenas uma única grande empregadora privada, a ARA. Vamos esperar que também não se vá embora.
Em terceiro lugar, as empresas não vêm, entre outros factores, porque não há acessibilidades. Ora, se não as há é porque o Governo as não constrói.
Em quarto lugar, a compra de casa no concelho é muito cara, quando comparada com outros concelhos de igual dimensão e mesmo com alguns maiores. Tal facto deve-se às elevadíssimas taxas de loteamento cobradas pela Câmara e que encarecem o preço dos apartamentos ou vivendas.
Em quinto lugar, se não quiserem comprar, preferindo construir, vêem-se confrontados elevadíssimas taxas de licenciamento e depois, ao longo dos anos, com elevadas taxas de IMI (antiga contribuição autárquica), praticando-se no concelho de Seia a taxa mais alta prevista na lei, a de 0,8%, quando a maioria já baixou para 0,6%.
Em sexto lugar
, os valores são de tal forma proibitivos que um jovem, ou um casal de jovens, em início de vida, com emprego há pouco tempo, não tem quase hipótese nenhuma de obter empréstimo bancário, ou porque os seus rendimentos não permitem que o banco lhes empreste, ou porque a prestação mensal é incomportável, à qual há que associar os constantes aumentos das taxas de juro.
Em sétimo lugar, a oferta para além dos eventos do fim-de-semana, é pouca e quem quer da vida um pouco mais que só trabalhar, não tem onde. Um exemplo disso, e da falta de gente no concelho, é o cinema funcionar só ao fim de semana, porque durante a semana estaria vazio. Ele não abre durante a semana porque não há público, e esse público não existe porque há cada vez menos pessoas no nosso concelho.
Tendo tido Seia um Ministro da Economia e das Finanças, portanto, um ministro com grande poder, nos governos de Guterres, seria de esperar que tal tivesse sido feito, mas não foi. Esse mesmo ministro, agora dirigente de uma grande empresa espanhola, disse numa Assembleia Municipal, e isso veio na imprensa, que as fábricas que essa empresa vai construir na Guarda vão para lá porque eles têm boas acessibilidades. Ora, para bom entendedor, meia palavra basta. Tudo gira à volta do mesmo.
Se quem é de cá e está no governo puxasse pelo concelho, como fez Guterres com o Fundão e Sócrates com a Covilhã, poderíamos estar bem melhor.
Se assim tivesse sido, teríamos melhores acessibilidades e, em consequência, maior atractividade para empresas.
Se quem governa a Câmara baixasse as taxas de loteamento, o custo dos apartamentos e vivendas baixava para os construtores e, em consequência, o preço de venda baixava também.
Se quem governa a Câmara baixasse a taxa do IMI (antiga contribuição) o custo desse imposto pesava menos nas contas das pessoas, pois hoje em dia, os valores cobrados a este nível já influencia que se compre casa num ou noutro concelho.
Se todos estes esforços fossem feitos de forma ordenada, seguramente haveria mais compras de casa por naturais do concelho ou por pessoas que aqui optassem viver, haveria maior atractação de empresas e por isso, maior criação de emprego, haveria mais oportunidades para os jovens, os de cá e outros que para cá viessem e, assim, combater-se-ia o fatalismo da desertificação.
Por tudo isso eu acho que a desertificação não é um destino, é a consequência de opções de quem governa que prejudicam quem aqui deseja viver, mas não pode.
Está nas nossas mãos lutar por um futuro melhor.
Resta perguntar: Será que ainda vamos a tempo?
Nuno Almeida
Texto publicado no Jornal "A Partilha".

Tuesday, June 20, 2006

[A FALTA DE IDELOGIA E DE PRINCÍPIOS POLÍTICOS DÃO NISTO]

Ouvi e li, durante a campanha eleitoral para a Presidencia da República que Cavaco Silva seria a desgraça de Portugal, que não era a pessoa indicada, não tinha estofo, perfil, capacidade, humanismo e outras parvoices pegadas.
Ouvi, li e registei, pois não se pode hoje dizer uma coisa e amanhã outra completamente diferente.
Por isso é que me choca quando alguns desses críticos de ontem, rastejem hoje perante Cavaco, dizendo que faz discursos brilhantes, só porque ele não critica abertamente o Governo.
Se calhar, se conseguissem ler o que está nas entrelinhas, talvez percebessem a mensagem, mas como não conseguem, cingem-se ao teor literal do texto.
Enfim, também não lhes podemos exigir mais...

[TRISTE FIGURA DO MINISTRO DA SAÚDE]

O Ministro da Saúde, de calinada em calinada, não consegue segurar o barco.
E a asneira é tanta que mesmo quando há estudos de pessoas credenciadas, que não são encomendados por partidos da oposição, a desculpa a dar é de que não fazem os estudos com rigor.
O que é um facto é que a acusação do CDS/PP no parlamento aqui há uns tempos tinha razão. Um deputado do CDS/PP levou 3 marcas de medicamentos que eram mais caras nas lojas de venda livre do que nas farmácias.
A essa atitude atirou-se o 1º Ministro acusando-o de demagogia, porque havia mais de 1500 medicamentos naquela situação, não sendo aqueles representativos.
O que acontece agora é que o Observatório da Saúde, que não é nenhum partido da oposição, chega à mesma conclusão, não com 3 medicamentos, mas analisando-os a generalidade dos mesmos, considerando que na maioria eles são mais caros fora das farmácias.
Esta conclusão obviamente é demolidora para o Ministro que mais não podia do que acusar o Observatório independente e imparcial de incompetência na elaboração do estudo, porque ele, dependente e parcial, é que sabe como é que é.
Enfim, as pessoas, ou melhor, o bolso das pessoas é que sabe como é, e já reparou que é um dos casos em que se gasta mais numa situação onde prometeram que se ia poupar.
Ou seja, mais uma de muitas das mentiras do governo PS.

[HE, HE, HE - Parte II]

Aqui publico mais uma gentil mensagem de um dos meus "amigos", um dos tais que gostaria de poder amordaçar as verdades que aqui publico, mas não pode.
Leiam com atenção, que ele precisa que saibam que ele existe.
"Julgas-te mesmo importante...Já que tens tanta coragem para criticar os anónimos, também a poderias ter para permitires comentários directos aos teus posts sem teres de os aprovar primeiro...Isso é que é gostar de liberdade de opinião...Até a permitires verdadeiramente concordarei com o tal anonimous - volta para a tua lua de mel...e só para chatear, desta vez não vou assinar... "
Estes meus "amigos" são ainda mais básicos do que eu imaginava e isso dá-me um gozo tremendo, porque me divirto com tanta palermice junta. Quanto mais básicos, mais eu me rio.
E tenho-me divertido à brava com eles.
Quanto a este básico que escreveu este comentário anónimo, apenas lhe digo que, se ter os comentários não filtrados é deixar básicos como tu, ignorantes mesmo, como tu (mesmo não sabendo quem tu és), virem para aqui insultar-me a mim e a outros, quando digo aqui umas verdades, então vou continuar a filtrar os comentários.
Se os comentários forem sérios, ainda que discordantes do que eu digo, e se forem educados, escritos por pessoas que não são cobardes com tu, eu publico-os. Contudo, se são deste género ou piores, como já recebi, não publico.
Um abraço, meu grande básico.
He, he, he.

Friday, June 16, 2006

[HE, HE, HE]

Parece que o meu regresso desagradou mesmo aos meus "amigos" do peito, aqueles que tanto gostam de mim, por eu tanto os desmascarar aqui.
Gostaram tanto que até me me enviaram uma simpática mensagem dizendo "volta mas é pra tua lua de mel".
Que simpáticos que eles são, não são.
Quanto mais eles me mandam mensagens simpáticas como esta, mais eu vou continuar a escrever sobre eles.
São tão básicos estes individuos que fazem comentários sob a capa de anónimous, tão básicos que só me dá vontade de rir.
He, he, he.

Wednesday, June 14, 2006

[PARA SE DISTRAÍREM]

Coloquem o vosso nome aqui e vejam o resultado. É porreiro.

[A DESCULPA ESFARRAPADA]

Depois da morte da criança hoje entre Elvas e Portalegre, apressou-se a dizer o Ministério da Saúde que as pessoas estavam a fazer confusão, que não tinha fechado a maternidade de Elvas, só a sala de partos e como tal há dois obstetras em Elvas, pelo que o fecho da sala de partos nada teve a ver com o assunto, ao ponto de não haver um inquérito quando há uma morte…
Ora, sucede que quando Elvas tinha sala de partos, não havia dois, mas sim quatro obstetras, dois para consultas previamente marcadas e dois que assistiam às urgências ou que estavam disponíveis para qualquer chamada de emergência.
Com o fecho da sala de partos, de quatro se passou a dois, e ACABARAM OS OBSTETRAS NAS URGÊNCIAS.
Porque não os havia, a situação não foi melhor avaliada logo ali.
Assim, a conclusão é amesma do post anterior, pois tudo redunda no mesmo, não há dinheiro que pague uma vida, mas isso é para mim, para o PS há.

[A PRIMEIRA MORTE]

Foram precisas menos de 48 horas para falecer a primeira criança de uma grávida que, antes do encerramento, seria assistida por uma maternidade que foi encerrada por este governo do PS.
Foi entre Elvas e Portalegre.
A mãe, com dores, foi à maternidade de Elvas. Como esta estava fechada e não havia obstetra a mesma foi evacuada pelo médico das urgências (clínica geral) para o Hospital de Portalegre, sem sequer levar um acompanhamento médico no transporte (o médico não é obstetra não podia avaliar correctamente a gravidade da situação).
Na viagem, as dores aumentaram, houve um rompimento da placenta, a criança quando foi extraída, estava já morta.
Para quem anda por estas estradas de Portugal, sabe bem como é a ligação Elvas – Portalegre, o tempo que se demora, e o risco do transporte.
Se a maternidade estivesse aberta, haveria obstetras de serviço, a avaliação seria imediata e, quem sabe, uma morte seria evitada.
Não quero eu dizer que sou contra o encerramento de maternidades. Sou contra o encerramento cego e meramente economicista das mesmas.
Quando se fecha uma maternidade em Oliveira de Azeméis e se mandam as grávidas para Santa Maria da Feira, ao lado e com bons acessos, a medida é boa, e tanto é quem nem houve grandes protestos.
Agora casos como o de Elvas (e outros há) são gritantes, e só pessoas que vivem no luxo se podem dar ao luxo de decidir entre a vida e morte de uma criança apenas por questões económicas, pois a vida não pode ser assim avaliada.
Pelos vistos, para o PS, a vida humana tem um preço.
Para mim jamais terá.

Tuesday, June 13, 2006

[DE VOLTA]

Pois é, cá estou de volta.
Para felicidade de poucos e desespero de muitos regresso ao meu blog.
Agora casado e feliz com a nova vida que tenho por diante, confiante no futuro, pois sem confiança não se chega a lado nenhum.
Volto cheio de energia e de posts acumulados na cabeça durante uma semana em que, se cá estivesse, poderia escrever intensamente.
Vou ver se tenho tempo de aqui colocar alguns.
Obviamente que dirigidos a todos aqueles que se sentem infelizes com o meu regresso.
Um Abraço, aos outros, claro.